FEIRA INDUSTRIAL E COMERCIAL DA REGIÃO OESTE

Feira Industrial e Comercial da Região Oeste começa mais cedo hoje e dá espaço para artistas da terra

Aberta oficialmente ontem, a 25ª Feira Industrial e Comercial da Região Oeste (Ficro) continua hoje, começando mais cedo, às 18h, com os estandes funcionando até as 23h, o mesmo horário de amanhã. A programação musical de hoje fica por conta de José Carlos e Netinho e Banda, às 21h, na Praça de Alimentação.

Paralelo a isso, haverá a programação do projeto Fomenta, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), no Hotel VillaOeste, com objetivo de capacitar e estimular os pequenos negócios a se tornarem fornecedores de produtos e serviços para instituições públicas, orientando sobre pregão eletrônico ou presencial, licitação e, até mesmo, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

A feira ainda oferece o 4° Salão do Automóvel, um dos eventos consolidados da Ficro, com as principais marcas de veículos em um só lugar, com a expectativa de boas vendas com a proximidade do fim da isenção do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) para carros zero quilômetro, programada pelo Governo Federal para o final deste mês.

A Ficro deste ano tem a expectativa de ser a maior da história. É realizada no Centro de Exposições e Eventos de Mossoró (Expocenter), com estimativa de crescer de 10% a 15%, segundo a Associação Comercial e Industrial de Mossoró (Acim), organizadora do evento.

Deverá movimentar de R$ 27 milhões a R$ 28 milhões, contando com a circulação de 50 mil pessoas nos quatro dias. O tema deste ano "Onde os negócios se encontram". A Feira terá 320 estandes, expondo produtos e serviços de 180 empresas de Mossoró e de outros Estados. É um evento multissetorial, reunindo organismos do comércio, indústrias e serviços. Segundo a Acim, todos os estandes já foram vendidos.

No ano passado, movimentou cerca de R$ 25 milhões. A expectativa de aumento este ano segue tendência de crescimento dos últimos anos. Para se ter ideia da evolução da Feira nos últimos anos, o valor negociado no ano passado é nada menos do que R$ 22 milhões a mais do que o negociado em 2006, quando a Ficro movimentou R$ 3 milhões.

O balanço das últimas cinco edições revela a meteórica evolução financeira da Ficro, o que, segundo especialistas, retrata a pujança econômica de Mossoró. De 2006 para 2007, a Feira passou de 230 para 304 estandes; e o volume negociado, de R$ 3 milhões para R$ 10,5 milhões. Na edição seguinte, em 2008, a quantidade de estandes aumentou de 304 para 320, e o total de negócios passou de R$ 10,5 milhões para R$ 17,4 milhões.

Na edição de 2009, com o mesmo número de estandes, o volume negociado cresceu para R$ 20,2 milhões, chegando a R$ 22 milhões no ano passado, segundo a organização. Comparando os R$ 3 milhões negociados em 2006 e o volume de R$ 25 milhões em 2011, o crescimento do volume financeiro do evento é de 730% em seis anos, o que revela a importância da Feira como vitrine de negócios da região. 

 

 

Fonte:  Redação do Jornal  O Mossoroense