quinta-feira, 30 de abril de 2015

DOENÇA MISTERIOSA NO RN

Doença ‘misteriosa’ aparece em 61 municípios do RN
Uma doença benigna, porém ainda desconhecida, tem chamado atenção na saúde pública do Rio Grande do Norte. Apesar de recorrente nas unidades de saúde desde outubro de 2014, somente no dia 22 deste mês começou a ser catalogada de forma ordenada para estudo. Os sintomas do problema notificado como “síndrome exantemática a esclarecer”, se confundiam com dengue e febre chikungunya, além de sarampo e rubéola. 

Emanuel Amaral
Stella Leal diz que síndrome pode ser transmitida pelo Aedes

Os primeiros números de pessoas contagiadas só devem ser divulgados ao completar um mês de investigação, mas a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) fala que encontrou casos em 61 municípíos. A doença “misteriosa”, já notificada em outros estados, como Pernambuco e Paraíba, causa manchas vermelhas pelo corpo, chamadas exantemas, algumas vezes associadas a coceira, inchaço e dores nas articulações e pode apresentar febre baixa. A Sesap considera a hipótese de se tratar do Parvovírus B19, que também provoca vermelhidão na pele. Mas os 23 testes já realizados foram negativos.

De acordo com a subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap, Stella Leal, a amostragem ainda é pequena para descartar a doença, que já tem atingido estado vizinho, a Paraíba. Entretanto, acredita-se que, ao contrário do vírus, a síndrome não seja transmitida pelo contato direto, mas por vetor – possivelmente o Aedes aegypt, assim como a dengue e a chikungunya. Stella acredita também em outras possibilidades. “Pode ser um doença importada e que foi introduzida em nosso território”, supõe.

Sem maiores orientações, os médicos estavam registrando as ocorrências sempre em outras doenças: 80,8% foram notificados para dengue, 18,0%, chikugunya, 0,1%, sarampo e 1,1%, rubéola. Para auxiliar nos estudos necessários, a Sesap emitiu Nota Técnica Nº 03/2015 para todas as secretarias municipais de saúde e também às unidades de saúde de todo o Estado alertando sobre o problema e pedindo a colaboração desses profissionais pra que notifiquem e solicitem aos pacientes os exames necessários. 

A Sesap conta com o apoio da equipe técnica do Programa em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (EPISUS/MS) com o objetivo de aprofundar as investigações epidemiológicas e laboratoriais dos casos de síndrome exantemática a esclarecer.

Inicialmente os exames são realizados do Lacen, Laboratório Central de Saúde Pública, anexo do Hospital Giselda Trigueiro. Outros são feitos somente no Instituto Evandro Chagas, que fica no Pará. Mas, se os resultados não forem satisfatórios, a Secretaria e o Ministério da Saúde já avaliam a possibilidade de levar os materiais para laboratórios em outros países. 

A maioria dos enfermos que chegam aos hospitais não recebem diagnóstico final. De janeiro a 18 de abril, o Rio Grande do Norte registrou 13.002 casos de dengue. Apenas 1.446 deles foram confirmados. De acordo com Stella Leal, isso não significa que os outros mais de 10 mil tenham sido negativos. “Eles não necessariamente fizeram os exames. Pode ter procurado o serviço, mas não estar em período recomendado para coleta do exame”, disse, explicando que a análise feita pelo método de isolamento viral é realizada entre o 1º e o 4º dia e sorologia, do 6º ao 30º. “Apenas 712 fizeram o exame e deu negativo”, informa. A chikungunya oficialmente não chegou ao estado. Ainda assim, 2.588 casos suspeitos estão na lista da Sesap. Cento e dezesseis exames foram concluídos com resultados negativos.





Por
Isabela Santos
Repórter


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terça-feira, 28 de abril de 2015

VEM AÍ A "UVERN"

Vereadores do interior do RN se mobilizam e criam entidade que enfraquecerá Fecam

Uvern deu passo importante para ser fundada
O presidente da Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (Fecam/RN), Jório Nogueira (PSD), está enfrentando uma revolta de vereadores do interior do Estado. Insatisfeitos, eles estão criando a União dos Vereadores do RN (Uvern).

Em reunião no sábado passado, ficou marcado para o dia 6 de junho a fundação da entidade na cidade de Jucurutu-RN.

De acordo com Bruno Melo, vereador de Severiano Melo, que tende a ser escolhido presidente da nova entidade, não se trata de algo pessoal contra Jório Nogueira, mas de uma crítica à Fecam. "A Fecam hoje está isolada dos vereadores. Há uma insatisfação enorme. Não é contra Jório presidente, mas contra o isolamento da entidade", frisou.

Ele explicou ainda que existe um isolamento dos vereadores do Estado. "Estão sentindo (o isolamento) tanto pra desempenhar seus mandatos como também no meio político. Hoje o vereador não tem a quem recorrer na hora da dificuldade. Hoje, por exemplo, gastamos do nosso próprio bolso para nos capacitar, formamos blocos de vereadores e pagamos cursos", explicou.

Na reunião do último sábado, em Apodi, compareceram representantes de 25 municípios e a expectativa de Bruno Melo é que sejam mais de 60 cidades integradas à nova entidade. "Não quero polemizar com Jório, mas a Fecam parou no tempo e vai perder várias Câmaras", frisou.
A fundação da Uvern contará com a presença do presidente da União Brasileira de Vereadores (UBV), Gilson Conzatti.


Por
Bruno Barreto
Editor de Política



Por Redação do
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DENGUE NO RN

Quase 85% dos municípios do RN registraram incidência de dengue

Foto: www.crfrn.org.br
A dengue já atingiu, este ano, um total de 84,4% dos municípios do Rio Grande, correspondendo a um aumento em relação ao mesmo período do ano passado de 28,18%. Até o momento, 141 municípios estão com incidência da doença.

De acordo com boletim divulgado nesta segunda-feira (27), pelo Programa Estadual de Controle da Dengue, da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), já foram notificados 13.002 casos suspeitos de dengue no estado, o que representa um aumento, em relação ao mesmo período de 2014, de 287,08%. Do total dessas notificações, 1.434 casos foram confirmados. Os novos números são referentes à semana epidemiológica nº 15, com dados coletados até o dia 18 de abril.

Os cinco municípios que mais notificaram foram Natal (3.194), Parnamirim (701), Currais Novos (562), Mossoró (549) e Santa Cruz (409). Quanto à incidência em dengue, 61 municípios apresentaram alta, 26 estão com média, 54 estão com baixa e 26 apresentaram incidência silenciosa.

Segundo Sílvia Dinara Alves, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, a Sesap vem realizando visitas técnicas aos municípios, a fim de orientar as ações de prevenção e combate à doença. Mas ela orienta que cada morador deve ser responsável por cuidar e supervisionar seu próprio imóvel, cabendo ao agente de endemias complementar as ações desempenhadas.

“A Sesap orienta à população para intensificar as medidas de prevenção, como não acumular lixo em locais inapropriados e manter a lixeira fechada, manter as caixas d’água e outros recipientes de armazenamento de água fechados; não deixar água acumulada sobre a laje ou calhas; colocar areia nos vasos das plantas, entre outras”, explica. Outra providência é a operação UBV (carro fumacê) que está sendo feita junto aos municípios de Natal, São Paulo do Potengi, Lajes Pintada, Serra de São Bento, Alexandria, Equador e Florânia. 


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DOENÇA COM MANCHA NA PELE PODE NÃO SER DENGUE, SE CUIDE!



Sesap orienta profissionais e população sobre doença com manchas na pele!

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Imagem Ilustrativa/blog NASERRA
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige), emitiu nota para todas as secretarias municipais de saúde e também às unidades de saúde de todo o Estado sobre uma “síndrome exantemática a esclarecer”.

Desde outubro de 2014, a Sesap vem verificando, em todas as regiões, casos atípicos de doença com manifestações exantemáticas (manchas vermelhas na pele), acompanhadas ou não de febre, que não se enquadra nas definições preconizadas pelo Ministério da Saúde para dengue e outras doenças de notificação obrigatória, como o sarampo e rubéola.

Diante desse cenário, a Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica emitiu a Nota Técnica Nº 03/2015, no último dia 22 de abril, com informações aos profissionais de saúde sobre o cenário epidemiológico, definições de casos suspeitos e orientações quanto à coleta e envio de amostras. Essas informações também estão disponíveis no site da Sesap (www.saude.rn.gov.br).

“Ressaltamos aos profissionais de saúde a importância da solicitação de exames laboratoriais específicos, de acordo com o critério de definição de caso suspeito, como forma de elucidar o diagnóstico e subsidiar as medidas de controle cabíveis”, explicou Stella Leal, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica.

A Sesap conta com o apoio da equipe técnica do Programa em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (EPISUS/MS) com o objetivo de aprofundar as investigações epidemiológicas e laboratoriais dos casos de síndrome exantemática a esclarecer. “Esta proposta também está ocorrendo simultaneamente nos estados do Maranhão e Paraíba, que apresentam quadros compatíveis com o cenário do RN”, explicou Kristiane Fialho, do Programa Estadual de Controle da Dengue.

Saiba mais

As doenças com manifestações exantemáticas são causadas por uma grande quantidade de agentes etiológicos, dentre os quais os vírus respondem pela vasta maioria. As doenças com manifestações exantemáticas de notificação compulsória e/ou imediata são sarampo, rubéola, dengue e chikungunya, as demais doenças como eritema infeccioso, escarlatina e exantema súbito, entre outras, devem ser notificadas em situações de surtos (Portaria 1271/2014). No Rio Grande do Norte, até o presente momento, dos casos suspeitos 80,8% foram notificados para Dengue, 18,0% notificados para Chikugunya, 0,1% Sarampo e 1,1% Rubéola.

Caso suspeito

Casos que apresentem exantema com ausência de febre ou febre baixa (até 37,5ºC) acompanhado ou não de prurido, artralgia e edema Peri articular e que não se enquadrem nas definições e que não se enquadram nas definições de casos de dengue, chikungunya, sarampo e rubéola.


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 VI URSAP - Pau dos Ferros/RN 


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sábado, 25 de abril de 2015

ENTREVISTA COM GERALDO MELO

Geraldo Melo: “A opinião pública cansou do converseiro do PT”
Ao avaliar o PT, Geraldo salienta o desgaste da legenda e de seus líderes




O ex-governador e ex-senador da República Geraldo Melo (PMDB) voltou à cena política, nesta semana, devido um gesto de consciência que chamou a atenção da opinião pública: a devolução, simbólica, de uma medalha que recebeu quando ainda era governador do Rio Grande do Norte, em 1989. A revolta manifesta do ex-senador se deu ao saber que o líder dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile, fora agraciado pela Medalha da Inconfidência Mineira, concedida pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Em entrevista ao Jornal de Hoje, ele revela a surpresa da repercussão que ganhou o gesto, repercutido em jornais e nas redes sociais. “Não esperava porque foi um gesto de consciência, não fiz para ter repercussão, nem causar nenhum tipo de frisson. Fiz porque uma questão de consciência minha. Não fiz para agredir nem para agradar”, explica.

Ao avaliar o PT, Geraldo salienta o desgaste da legenda e de seus líderes. “A opinião pública cansou desse converseiro do PT. Podem olhar. Eles se reúnem, fazem encontros, conferências, congressos e passeatas, e falam eles para eles mesmos. Porque não tem ninguém fora eles que queiram ouvir aquele converseiro. O povo quer resultados e não papo furado”, diz. Confira a entrevista de Geraldo Melo ao Jornal de Hoje:

JHAchava que a devolução da medalha teria tamanha repercussão?

Geraldo Melo – Não esperava porque foi um gesto de consciência, não fiz para ter repercussão, nem causar nenhum tipo de frisson. Fiz porque uma questão de consciência minha. Não fiz para agredir nem para agradar. Agora, acho que quando a gente faz o que deve há pessoas que, observando isso, têm reconhecimento e talvez por isso tenha tido uma repercussão tão grande. Hoje eu passei algum tempo mexendo nas minhas honrarias, as que eu recebi na vida, para achar, fisicamente, a medalha, e decidi fazer o seguinte. Porque não é a devolução, mas é a atitude. Agora, não sei onde entregar e a quem. Estou colocando numa caixa direitinho e vou mandar para meu amigo Aécio Neves. E dizer, está em suas mãos, você é depositário da medalha.

JHQuando o senhor recebeu essa condecoração?

GM – Eu era governador. E uma coisa interessante. Você sabe que fui candidato a governador naquele tempo e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura fez, na campanha, um debate com cada um dos candidatos separadamente e no fim me escolheram como candidato oficial dos trabalhadores e me deram uma nota oficial da federação comunicando o fato à opinião publica. A partir daí, participaram dos meus comícios e definimos alguns compromissos recíprocos, do tipo de não haver invasão de terra, ou, em havendo, eu autorizava utilizar recursos, enfim. No meu governo fiz uma série de assentamentos, diferentes, porque eram voltados para a produção. Hoje tem essa história de reforma agraria e não conheço uma batata produzida.

JHA história prega peças…

GM – E há outro detalhe: faltando dois dias para sair do governo, recebi uma comissão de presidentes de sindicatos, à frente do Sindicato dos Trabalhadores em Agricultura Francisco Urbano, que me disse: “A gente veio aqui fazer justiça porque o governo terminou e o senhor como governador cumpriu todos os compromissos como candidato”. Nesse meio tempo, revirando minhas coisas, vi uma foto dele, Urbano na Assembleia, com o Stédile de lado. Só que Stédile nem era comandante de um exército (de trabalhadores rurais) nem se achava acima da lei, o que hoje ele se considera, afinal é isso que transparece quando coloca camaradas nas ruas, gente de foice na mão, e acha que pode fazer o que quer. Enfim, mas quando ele foi recebido aqui no RN não era essa figura. De maneira que recebi críticas de uma turma mais petista, que recebe orientação de dentro do governo e fica de fora chafurdando. Disseram que eu não era homem para fazer frente a homens de luta. Bom, frente a marginais não sou, não. (risos)

JHOs tempos são bem outros…

GM- O movimento comunista, inspirado doutrina de Karl Marx, é uma das coisas mais brilhantes. Marx dizia que o capitalismo ia acabar por conta de suas contradições internas. E propunha a ditadura do proletariado que terminaria em comunismo. Agora, faz mais de um século… Dizer hoje que o avanço da sociedade é caminhar junto com o que Marx propôs há mais de um século, é distância. Segundo, um autor polonês de que gosto muito afirma que o capitalismo tem tantos defeitos que até honestamente se pode criticar. Acontece que o capitalismo de Marx acabou há muito tempo e o pessoal não notou e fica sustentando as mesmas bandeiras. Outro ponto: o comunismo já foi testado e fracassou. Mas, provavelmente, fracassou, porque Stalin e companhia eram muito menos competentes do que os comunistas brasileiros. Se tivesse lá o Lula, a Dilma, o Stédile, o povo que governou a Rússia não teria fracassado, porque os nossos são mais competentes que os outros. Por isso que a opinião pública cansou desse converseiro do PT. Podem olhar. Eles se reúnem, fazem encontros, conferências, congressos e passeatas, e falam eles para eles mesmos. Porque não tem ninguém fora eles que queiram ouvir aquele converseiro. O povo quer resultados e não papo furado.

“Brasil não suportará 40 e tantos meses sem rumo”

Para o ex-senador Geraldo Melo, a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), está fragilizada na condução do governo. Ao abordar a possibilidade de impeachment, diz que o foco da discussão não é jurídico, mas político. “Agora, está na cara que o Brasil não suportará 40 e tantos meses de um governo sem rumo. Até ela (Dilma) não suporta. A pessoa que tem um temperamento forte, que é presidente da República, que diz que a área politica não é com a senhora, que a área econômica também não, fica com o que? Fazer pronunciamento e receber panelaços?”, questiona o ex-governador.

Para Geraldo, o campo está aberto para que lideranças afinadas com a população encampem o impeachment. “Com todo respeito que tenho pela presidente Dilma, não é uma questão pessoal. Agora, acho que uma sociedade, numa democracia, que é regime da maioria, 63% quer o impeachment agora. Quem for líder e quiser se afinar com o sentimento popular, tudo bem. Movimento popular é esse, povão”.

Geraldo defende que o impeachment é decisão política, não jurídica. “O que se está falando no Brasil, acho que até um pouco de propósito, é nos aspectos jurídicos do impeachment. A lei, o fato, etc. Mas impeachment é uma decisão política e não jurídica. Os que tenham responsabilidade de tomar decisão política que tomem e depois contratem os advogados que acharem que precisam contratar para as discussões jurídicas. Não conheço um assunto jurídico que não tenha pelo menos um advogado defendendo e outro acusando. Esse é um problema de juristas, não de FHC, de Aécio, de Aluísio Nunes, de José Serra. O impeachment é um problema político. Tomada a posição, luta-se por ela. Pode-se conseguir ou não. Como o Brasil lutou pelas Diretas, e terminou aprovando. O papel dos comandantes políticos é decidir politicamente se vai ou não. Depois é a capacidade. Não vejo motivo para os líderes se perderem nessa discussão”, frisou.

“Robinson indiscutivelmente está com vontade de acertar”

Ao avaliar os primeiros três meses e meio da gestão do governador Robinson Faria, o ex-governador do Rio Grande do Norte Geraldo Melo afirma que o chefe do executivo tem boas intenções, mas ressalta que os desafios são enormes. “Eu acho que Robinson, indiscutivelmente, é uma pessoa que está imbuída de grande vontade de acertar. Agora, a realidade que cerca o governo dele e todos os governos estaduais nesse momento é uma realidade carregada de desafios muito grandes”, diz.

Geraldo analisa que o governo, entretanto, precisa ser pé no chão e encarar as adversidades com bastante senso de realidade. “Acho que o governo às vezes se coloca em face de alguns problemas muito grandes, numa postura muito otimista, de que resolve fazendo assim ou assado. E essas coisas têm um custo que não sei se está ao alcance da capacidade financeira do Estado resolver. E pelo que vejo da gestão financeira, sei que não está. Se ele vai conseguir os meios, não sei. Agora torço para que consiga”, diz Geraldo, lembrando ser norte-rio-grandense e dizendo-se torcedor do Estado. “Mas a barra é pesada, não adianta se iludir”, lembra.

Para o ex-governador, Robinson precisa cuidar da segurança pública. O vídeo em que bandidos foram flagrados assaltando em frente à casa do governador, segundo Geraldo, soa como recado ao próprio chefe do executivo. “Acho que o governador tem que se preocupar muito com a questão da segurança pública. Não nasci ontem. Quando vejo movimentos feitos, como esses, na porta da casa dele, eu tenho a impressão que ele precisa se precaver porque tem cheiro de recado”, diz Geraldo Melo.

Para ele, o desafio de governar o setor de segurança do Estado é muito grande. “O problema é que o desafio é muito complexo, e não se resolve apenas com o fato colocar uma tropa na rua. É preciso analisar o fenômeno de ponta a ponta. A gente vê alguns auxiliares, diante de algumas questões, dizerem que não sabem o que vai fazer”, alerta.

Rogério Marinho: “Contra o trabalhador são as propostas do governo Dilma Rousseff”

A polêmica em torno do projeto que regulamenta a terceirização no serviço público ainda rende. O deputado federal Rogério Marinho, presidente de honra do PSDB no Rio Grande do Norte, rebateu a senadora Fátima Bezerra (PT), que disse nesta sexta-feira (24) que, os parlamentares favoráveis ao Projeto de Lei (PL) 4330 – que trata exatamente da terceirização – “deram as costas aos trabalhadores”.

“Esta Lei não retira nenhum direito dos trabalhadores, pelo contrário, protege-os, normatiza e regulamenta uma atividade que hoje já representa mais de 20% da nossa força de trabalho. Ao contrário das propostas do governo Dilma Rousseff, essas sim são contra o trabalhador. As MPs 664 4 665 retiram direitos históricos e os diminui, alterando regras de obtenção de seguro desemprego, auxílio doença, pensão e outros”, disse Rogério.

Segundo o tucano, a regulamentação da terceirização foi um “importante passo na modernização da economia brasileira”. Mas, para Rogério, é natural que ocorra toda a polêmica em torno do projeto, “inclusive de desinformação deliberada e mal intencionada de líderes petistas e seus satélites que repetem palavras de ordem que emburrecem e confundem. Quem critica o PL sem entrar no mérito do projeto ou mostra que não leu o projeto ou tem má-fé”.

Rogério ainda aproveitou para convocar os brasileiros a acompanharem a votação das Medidas Provisórias (MPs) citadas acima, principalmente o voto dos petistas que agora criticam a PL 4330. “O governo do PT se elegeu prometendo ética e mudança, mas, há 13 anos, engana o povo brasileiro. Vamos observar o comportamento de deputados e senadores do PT quando da votação dessas MPs. Vamos verificar se o discurso atual é mero factoide para desviar a atenção da população dos desmandos, incompetência e corrupção que eles instituíram no país ou se terão coragem de verdadeiramente defender os direitos dos trabalhadores votando contra as medidas”.

Após ser aprovada na Câmara, a lei da terceirização segue agora para análise do Senado. Depois que os senadores definirem as mudanças na proposta, ela retornará para os deputados, a quem caberá a palavra final sobre a matéria antes dela ser enviada para sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff. Caso seja vetada, a matéria votará para análise da Câmara, que poderá derrubar ou não o veto.


Por
Alex Viana
Repórter de Política


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LUTA CONTRA A MALÁRIA

Hoje é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Malária

Doença ocorre por meio da picada do mosquito Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa doente.

Hoje é o Dia Mundial da Luta contra a Malária. A malária é uma doença infecciosa aguda, causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa doente.

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Imagem Ilustrativa/blog NASERRA
Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor da malária são os igarapés, por suas características: água limpa, sombreada e parada. Em humanos, se não for tratada, a malária pode evoluir rapidamente para a forma grave e levar a óbito. Entre os sintomas, os mais comuns são dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. O período de incubação varia de oito a 17 dias, podendo, entretanto, chegar a vários meses, em condições especiais.

Entre as ações de prevenção regulares estão a drenagem de áreas alagadas tidas como de risco, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho da população e uso racional da terra.

Contudo, algumas medidas de proteção individual contra picadas de insetos devem ser utilizadas, principalmente nas áreas de risco. O uso de mosquiteiro impregnado com inseticida; o uso de telas nas portas e janelas; o uso de repelente e, ainda, evitar locais de banho em horários de maior atividade do mosquito – manhã e final da tarde – são exemplos de medidas que devem ser adotadas para evitar a transmissão.

Ainda não existe uma vacina disponível contra a doença mas a malária tem cura. Uma vez diagnosticada, o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Para cada espécie de plasmódio, há medicamentos ou associações de medicamentos específicos em dosagens adequadas à situação de cada doente. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente toda a medicação para o tratamento da malária.



Da redação do


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OPERAÇÃO SATURAÇÃO

PM realiza Operação Saturação no Bairro Pitimbu em Natal

Foram abordados 47 veículos particulares, sendo 22 automóveis e 25 ciclomotores e 8 ônibus coletivos.

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Imagem Ilustrativa/blog NASERRA
Policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar (5°BPM) realizaram, na noite desta sexta-feira (24), uma operação de saturação no bairro Pitimbu com o objetivo de intensificar as ações de segurança pública na região, coibindo as ações criminosas.

Na operação foram abordados 47 veículos particulares, sendo 22 automóveis e 25 ciclomotores e 8 ônibus coletivos. 67 pessoas também foram vistoriadas na ação pela Polícia Militar.

Na ocasião nenhum produto ilícito ou veículo irregular foi encontrado, tendo em vista que ações como a desta sexta-feira, estão sendo realizadas periodicamente, o que inibe a ação dos bandidos naquela localidade, trazendo mais tranquilidade aos moradores daquele bairro.


Da redação, Sesed


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APOSENTADORIA PARA DONAS DE CASA

Donas de casa também podem ter aposentadoria

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Lavar, passar, cozinhar, deixar a casa limpa e organizada. O trabalho de dona de casa não é fácil. O que muita gente não sabe é que, mesmo sem receber uma renda, elas também podem se aposentar e receber o benefício mensal. Basta estar inscrito no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pagar as contribuições.

Segundo o Ministério da Previdência Social, as donas de casa podem se inscrever no INSS como contribuinte facultativo, desde que não exerçam outra atividade que as torne contribuinte obrigatória da Previdência. Além delas, são consideradas facultativas todas as pessoas com mais de 16 anos que não têm renda própria como, por exemplo, estudantes, síndicos de condomínio não-remunerado, entre outros.

No caso de contribuinte facultativo, a dona de casa pode optar por recolher o valor de 11% do salário mínimo, no chamado plano simplificado, ou no plano completo, com 20% de valores que variam entre um salário mínimo e o teto de recolhimento da Previdência, que hoje é de R$ 4.663,75. Nas duas opções, o valor do benefício que será pago varia com o histórico de contribuição da pessoa.

A advogada especialista em direito previdenciário Ligia Pascote explica que além dos valores, existem algumas diferenças entre as duas contribuições. Quando o pagamento é baseado na alíquota mais baixa, para receber o benefício é preciso ter 60 anos e também ter 15 anos de contribuição. “Se ela contribuir com 11%, [a aposentadoria] será sempre por idade. A dona de casa que tem mais dinheiro pode contribuir com 20% e se aposentar por tempo de contribuição, que são 30 anos”.

Outra opção prevista no INSS é a categoria de facultativo de baixa renda e que atende exclusivamente as donas de casa. Criada em 2011 pela Lei 12.470, a alíquota é reduzida, 5% do salário mínimo, o que hoje representa um valor mensal de R$ 39,40. Mas existem algumas regras a serem seguidas para poder receber o benefício. Segundo o Ministério da Previdência Social, além de não ter nenhuma renda, a soma da renda familiar deve ser de até dois salários mínimos. A família precisa também estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Outro ponto importante é que se em algum momento o valor da renda familiar for alterado e passar a ser superior, é preciso pagar a diferença. “Perder essa contribuição ela não perde. Ela vai complementar até chegar aos 11% desse período que pode estar faltando e daí ela consegue a aposentadoria tendo os 15 anos de contribuição e a idade”, explica Pascote. Ao pedir o benefício, a contribuinte passa então a receber o valor de um salário mínimo mensal e entre os direitos, estão previstos a aposentadoria por invalidez, o auxílio-doença, o salário-maternidade, a pensão por morte e o auxílio-reclusão.

E já que tanto para o facultativo de baixa renda como para quem opta pela contribuição de 11%, a idade e o tempo de contribuição contam para o resgate do benefício, a advogada sugere que as donas de casa comecem a contribuir a partir dos 45 anos. “Porque quando completar 60, você fechou 15 anos de contribuição. Mas se estiver faltando [tempo de contribuição], ela contribui até completar o prazo de 15 anos e pede aposentadoria por idade”.

E para aquelas pessoas que um dia já trabalharam em outra atividade? O Ministério da Previdência informou que não é necessário fazer uma nova inscrição no INSS. A advogada lembra também que é possível aproveitar a contribuição já feita enquanto estava empregada. A diferença é que ao se tornar facultativa, ela não poderá se aposentar por tempo de contribuição e sim pela idade. Quem nunca contribuiu, pode fazer a inscrição pelo telefone 135, pelo site da previdência ou em uma das agências do INSS.

E não são só as mulheres podem receber o benefício. “O homem que se declara como dono de casa, e mesmo dono de casa de baixa renda, eles também podem fazer a inscrição. Mas para o homem, a idade é 65 anos para aposentadoria. É o mesmo prazo de contribuição [15 anos]. Só aumenta a idade”, explica Pascote.

Segundo dados do Ministério da Previdência, em 2013 mais de 592 mil pessoas estavam inscritas na categoria de baixa renda. Dessas, 552.524 eram mulheres e 16.650, homens. O número aumentou em relação ao ano anterior. Em 2012, dos 481.767 contribuintes na categoria exclusiva para donas e donos de casa, 450.273 eram mulheres e pouco mais de 12.100, homens.

Em 2013, mais de 1,810 milhão de pessoas se inscreveram em uma das categorias de contribuinte facultativo. Dessas, sejam donas de cada ou não, mais de 440 mil optaram pela alíquota de 20% e mais de 777 mil, pela de 11%.


Agência Brasil


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quarta-feira, 22 de abril de 2015

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Petrobras perde R$ 6,2 bi com corrupção e prejuízo soma R$ 21,6 bi em 2014

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Imagem Ilustrativa/blog NASERRA
A diretoria da Petrobras informou, há pouco, que a empresa teve prejuízo de R$ 6,2 bilhões com os desvios de recursos investigados pela Operação Lava Jato. O resultado líquido de 2014 ficou negativo em R$ 21,6 bilhões.

Ao apresentar o balanço auditado do ano passado, que já foi entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o gerente executivo de Desempenho Empresarial, Mario Jorge da Silva, disse que os ajustes de ativos foram de R$ 50,8 bilhões, somando os R$ 6,2 bilhões referentes a gastos adicionais capitalizados indevidamente e R$ 44,6 bilhões do provisionamento decorrente da desvalorização de ativos, o chamado Impairment.

Usando metodologia baseada no conteúdo da investigações do Ministério Público Federal, os valores referentes à Lava Jato referem-se a 3% do valor de contratos com 27 empresas membros do cartel entre 2004 e 2012. Entre as diretorias, a de Abastecimento foi responsável pelo desvio de R$ 3,4 bilhões, a de Exploração e Produção, por R$ 2 bilhões, e a de Gás e Energia, por R$ 0,7 bilhão.



Por
Akemi Nitahara 
Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco


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