terça-feira, 13 de março de 2018

NO FIO DA NAVALHA

Lula estará na fronteira quando TRF4 deverá decidir sua prisão

O tribunal deverá julgar os recursos da defesa no próximo dia 26 de março, na primeira sessão após a volta do desembargador Victor Laus 

Lula estará em Foz do Iguaçu, enquanto 
TRF4 deve julgar seus recursos
Rafael Arbex/Estadão Conteúdo 

Amanhã ocorrerá a primeira sessão da oitava turma do TRF4 após o recesso do judiciário. 

Nada impede que os embargos declaratórios impetrados pela defesa do ex-presidente Lula entrem na pauta. Mas pelo andar da carruagem, o TRF4 deverá julgá-los apenas no dia 26 de março, quando o desembargador Victor Laus estará de volta das férias.

Ele, Gebran Neto e Leandro Paulsen formam a composição original da turma que condenou Lula a uma pena de 12 anos e um mês de prisão no dia 24 de janeiro.

Até o dia 26 de março, Laus será substituído pelo juiz federal Nivaldo Brunoni, mas um julgamento,já amanhã, pode confirmar a ideia alardeada pelos petistas de que está havendo uma celeridade atípica em relação a Lula. Em um país tisnado por uma polarização extrema, qualquer fagulha é perigosa.

Assim, a decisão sobre a prisão de Lula deverá ficar mesmo para o dia 26, com o desembargador Victor Laus presente. Faz muito mais sentido para o senso comum que Lula tenha seus recursos apreciados por quem quer colocá-lo na cadeia.

Se, como tudo indica, os embargos forem rejeitados, o juiz Sérgio Moro, logo que receber o comunicado oficial, poderá expedir o mandado de prisão contra Lula, isso já no dia 27 de março. 

O curioso nessa história toda é que enquanto seu destino estiver sendo traçado em Porto Alegre, Lula estará participando de mais uma etapa da caravana pelo sul do País. 

Às 17 horas do dia 26 de março ele é a atração maior do Seminário Internacional da Tríplice Fronteira, em Foz do Iguaçu.


A distância entre Porto alegre 
e Foz do Iguaçu
Arte/R7
FONTE
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ILUSÃO DE ÓTICA OU REALIDADE?

Imagens flutuantes no campo de visão? A ciência explica

O fenômeno é real e conhecido cientificamente como 'muscae volitantes' ou "moscas voadoras", do latim. Acontecem de forma bastante específica. Entenda.

Trecho do vídeo 'O que são aquelas coisas que se 
movem diante do seu olho?' 
 (YouTube/Reprodução)
Se você alguma vez notou pequenas “minhocas” ou manchas transparentes em seu campo de visão — aquelas coisinhas que desaparecem misteriosamente quando você tenta focar na imagem, e então reaparecem assim que você desiste e começa a olhar para outra coisa — não se preocupe, você não está louco e tampouco há parasitas em seu globo ocular.

O fenômeno tem nome e é cientificamente conhecido como muscae volitantes ou “moscas voadoras”, em Latim. Trata-se de uma espécie de ilusão de ótica — irritantes, sim — que acontecem dentro de globo ocular em circunstâncias muito específicas.

Tais imagens flutuantes são pequenos “objetos”, como por exemplo porções minúsculas de tecido, glóbulos vermelhos ou proteínas, que entram no globo ocular e fazem sombras na retina — o tecido sensível à luz na parte de trás do olho.

Como são controlados pelo vítreo, uma espécie de fluído gelatinoso e transparante que preenche o interior do globo ocular, sendo constituído por 99% de água, estas pequenas partículas se moverão levadas por este líquido. Assim, para onde quer que o globo ocular se mova, elas acompanham.

Se você quiser tentar focar estas partículas, é preciso encontrar um plano de fundo uniforme para vê-los: uma tela de computador em branco ou um céu claro. Ainda assim, é difícil de focar nestas imagens.

Há quem diga que nunca reparou ou realmente tenha visto estes pequenos “flutuadores” no campo de visão, mas se chegou a ver pequenos flashes de luz ao olhar para o céu, certamente experimentou uma ilusão óptica semelhante.


  Redação de
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Com Science Alert


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O PODER SOB PRESSÃO

"Não me submeto à pressão", diz Cármen Lúcia sobre prisão após 2ª instância

Marivaldo Oliveira/Estadão Conteúdo
A ministra Cármen Lúcia diz não ceder 
à pressão para julgar prisão após 2ª instância

A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), disse nesta terça-feira (13) que não irá ceder à pressão de políticos para incluir na pauta do Supremo a análise sobre prisão após segunda instância.

"Eu não lido, eu simplesmente não me submeto à pressão", afirmou a ministra ao ser questionada sobre a pressão de políticos durante debate promovido pelo jornal "Folha de S.Paulo" na capital paulista. Desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado em segunda instância, em janeiro, há uma pressão sobre a presidente do Supremo para colocar o tema em pauta.

Advogados do ex-presidente, parlamentares do PT e aliados de Lula fizeram peregrinação pelos gabinetes do STF na tentativa de convencer os ministros da Corte a reavaliar o tema. Cármen Lúcia não recebeu nenhum petista até agora. Nesta quarta-feira, às 12h, ela tem audiência marcada com o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence, que trabalha na defesa de Lula.

Em 2016 o STF decidiu, por maioria de 6 votos a 5, que era possível um condenado começar a cumprir a pena de prisão após um tribunal de segunda instância confirmar sua condenação.

Esse é o caso de Lula, após ter sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro confirmada pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). A defesa de Lula entrou com recurso no STF pedindo que a pena de 12 anos e 1 mês de prisão não seja executava após o julgamento dos recursos.

Apesar da decisão de 2016 do STF, duas das ações que tratam do tema ainda não foram julgadas em definitivo pelo Supremo, o que, em tese, poderia levar à uma mudança no placar do julgamento. 

Preconceito de gênero

A presidente do STF participou na manhã desta terça do evento "Mulheres no Poder". Durante o evento, Cármen Lúcia disse ter sofrido preconceito ao fazer concurso para PGR (Procuradoria-Geral da República) em 1982. Segundo ela, entrevistadores à época deixaram claro que tinham preferência por homens.

Ela avalia, entretanto, que houve uma evolução dentro do Judiciário em relação à presença de mulheres. A resistência, contudo, persiste quando elas assumem a chefia.

"Não queremos diminuir o direito dos homens, queremos andar juntos", disse a ministra. "É ainda uma sociedade machista, com olhos muito pouco agradáveis às mulheres, principalmente, aquelas que cheguem a postos de comando, postos de direção", completou.

Por
Daniela Garcia
Do UOL, em São Paulo


FONTE
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