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Feriado em todo o Rio Grande do Norte e muitos
aproveitaram para ir à praia de Ponta Negra nesta quarta-feira (03),
apesar da desolação que permanece no calçadão. A estrutura que vem
ruindo devido às marés cheias desde fevereiro deste ano é vista como
decepção por banhistas potiguares e visitantes de outros estados. As
obras de reconstrução do calçadão estão suspensas após decisão da
Justiça Federal, publicada na última quinta-feira (27), exigindo que
seja feito um estudo técnico antes do início do serviço. A Procuradoria
Geral do Município deve emitir parecer sobre o assunto na próxima
segunda-feira (8).
Entre os potiguares que procuraram a praia de Ponta Negra para curtirem o feriado estadual, o office boy Maxwell Souza, 27 anos, diz ficar muito triste por ver a situação do calçadão. "Vim aqui há algum tempo e vejo que hoje está bem pior". Surfista, Maxwell afirma ter se machucado com entulhos desprendidos da estrutura enquanto nadava pela praia. "Existem várias pedras que caíram do calçadão e que estão no mar. A gente acaba se machucando ao pisar nelas". Ele não acredita que o problema será solucionado em breve. "O jeito é esperar pelo próximo prefeito para dar um jeito nisso".
Entre os potiguares que procuraram a praia de Ponta Negra para curtirem o feriado estadual, o office boy Maxwell Souza, 27 anos, diz ficar muito triste por ver a situação do calçadão. "Vim aqui há algum tempo e vejo que hoje está bem pior". Surfista, Maxwell afirma ter se machucado com entulhos desprendidos da estrutura enquanto nadava pela praia. "Existem várias pedras que caíram do calçadão e que estão no mar. A gente acaba se machucando ao pisar nelas". Ele não acredita que o problema será solucionado em breve. "O jeito é esperar pelo próximo prefeito para dar um jeito nisso".
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As irmãs Rose e Neide Rodrigues, 27 anos, junto com a amiga Fátima Barros, 28, moradoras de Parnamirim, na região metropolitana, dizem que foram à Ponta Negra nesta manhã porque ainda iriam trabalhar à tarde. "E fica mais próximo para ir ao trabalho daqui do que ir para outras praias no litoral Sul ou Norte", justifica Rose. Porém, a indiginação pela situação do passeio público na orla de Ponta Negra é geral entre as três. "É uma praia que vive do turismo e está assim, péssima", lamenta Rose. "É uma calamidade pública", acrescenta Neide. "É ridículo, até", finaliza Fátima.
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| Mesmo em meio a destruição do calçadão de Ponta Negra, banhistas tentam aproveitar o dia feriado |
Turistas também ficaram decepcionados com a situação da orla em Ponta Negra. A assistente social Daniele Lima, 30 anos, que mora em Belo Horizonte (MG) e visita Natal pela primeira vez lamenta que a prefeitura não faça uma obra tão importante. A estudante Marina Yashick, 20 anos, juntamente com o namorado Daniel Todero, 24, ambos da cidade de São João de Boa Vista (SP), dizem que foi o primeiro comentário que fizeram ao chegar à praia no dia anterior. "Parece meio largado, cheio de buracos. É difícil até para descer para o mar", comenta o casal. A escriturária de Rondônia Marta Souza, 40, foi com a família toda passear pela praia nesta manhã, inclusive com o filho de 1 ano e sentiu dificuldade de transitar em meio as crateras. "Fiquei decepcionada em ver uma praia tão linda em ruínas".
Segundo assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), apenas a Procuradoria do Município foi notificada oficialmente sobre a decisão da Justiça Federal. Mesmo assim, o início das obras foi suspenso até que seja concluído o processo. Na próxima segunda-feira, a procuradoria deverá se manifestar sobre a decisão.
Por Paulo de Sousa, da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
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