sábado, 2 de junho de 2012

PROCESSO DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL


Desertificação

  
Imagem/Arquivo Blog "naserra"
O processo de desertificação do semiárido nordestino foi discutido no Simposium Climate Change, Impacts and Vulnerabilities in Brazil (Simpósio Mudanças Climáticas - Impactos e Vulnerabilidades no Brasil, em tradução livre) promovidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte durante esta semana no Hotel Parque da Costeira, na Via Costeira.

Além do Rio Grande do Norte, a Paraíba, o Ceará, Pernambuco e Bahia, apresentam áreas em processo de degradação ambiental (desertificação). De acordo com o professor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas, Humberto Barbosa, a seca e a desertificação são processos silenciosos que estão em conexão.

As áreas nas quais no passado eram preenchidas pela caatinga, vegetação natural do semiárido nordestino, hoje sofrem as consequências do extrativismo para produção de lenha, que ainda alimenta, no Rio Grande do Norte, a indústria ceramista e algumas padarias da capital e do interior. "A degradação da área se caracteriza pela perda vegetativa e, consequentemente, da produtividade. São estas as principais características da desertificação", analisou o professor.

Segundo Humberto Barbosa, é possível restaurar áreas degradadas. "É preciso que se faça um estudo do solo, o reconhecimento da vegetação nativa e o (re)plantio da caatinga". Além disso, ele avaliou que é preciso monitorar o processo de desertificação in loco ou via satélite, com fotografias. Atualmente, o Instituto Nacional do Semiárido atua no mapeamento e monitoração das áreas degradadas no Nordeste.



Fonte:   Jornal  Tribuna do Norte

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