Desertificação
Imagem/Arquivo Blog "naserra" |
Além do Rio Grande do Norte, a Paraíba, o Ceará, Pernambuco e Bahia, apresentam áreas em processo de degradação ambiental (desertificação). De acordo com o professor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas, Humberto Barbosa, a seca e a desertificação são processos silenciosos que estão em conexão.
As áreas nas quais no passado eram preenchidas pela caatinga, vegetação natural do semiárido nordestino, hoje sofrem as consequências do extrativismo para produção de lenha, que ainda alimenta, no Rio Grande do Norte, a indústria ceramista e algumas padarias da capital e do interior. "A degradação da área se caracteriza pela perda vegetativa e, consequentemente, da produtividade. São estas as principais características da desertificação", analisou o professor.
Segundo Humberto Barbosa, é possível restaurar áreas degradadas. "É preciso que se faça um estudo do solo, o reconhecimento da vegetação nativa e o (re)plantio da caatinga". Além disso, ele avaliou que é preciso monitorar o processo de desertificação in loco ou via satélite, com fotografias. Atualmente, o Instituto Nacional do Semiárido atua no mapeamento e monitoração das áreas degradadas no Nordeste.
Fonte: Jornal Tribuna do Norte
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