Consumo de água no RN aumenta em 145 milhões de litros em maio
Marcelo Bento
População |
Em maio, a população norte-riograndese consumiu 8,978
bilhões de litros de água, com um acréscimo de 145 milhões de litros ao
montante utilizado em abril. No quarto mês do ano o total consumido foi
de 8,833 bilhões de litros, nos 152 municípios atendidos pela Companhia
de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Em Natal a população
consumiu 17 milhões de litros de água a mais, comparando-se o mês de
maio, com abril, sendo utilizados 3,353 bilhões de litros de água pelos
moradores da capital.
Na maior cidade do Estado, o consumo diminuiu nas zonas Sul (47 milhões de litros) e na Leste (4 milhões) e aumentou na Oeste (9 milhões de litros) e na zona Norte, onde a população consumiu 58 milhões de litros de água a mais em maio se comparado com o mês anterior. No total, na capital foram consumidos 3,4 bilhões de litros de água, assim distribuídos: região Norte, 905 milhões de litros; Oeste, 655 milhões; Leste, 820 milhões e Sul, 973 milhões de litros de água.
Em Mossoró, a população consumiu em maio 910 milhões de litros de água e em abril 902 milhões de litros, registrando-se um acréscimo de 8 milhões de litros. Na Região Metropolitana de Natal, em Parnamirim, o consumo aumentou em 43 milhões de litros de água, saindo de 750 milhões de litros em abril, para 793 milhões de litros consumidos em maio. Já em Caicó, na região do Seridó, o consumo também aumentou, de 227 milhões para 253 milhões de litros de água, registrando-se um acréscimo de 26 milhões de litros.
Apesar da inconstância de chuvas no Estado, os técnicos da Caern consideram normal a variação do consumo. Mesmo com as medidas adotadas, com a colaboração da população, estarem surtindo efeitos positivos, a Companhia alerta para a necessidade de se evitar desperdícios, como lavagem de carros, calçadas, torneiras que permanecem abertas sem necessidade, banhos prolongados e regar plantas várias vezes ao dia. Ações sem responsabilidade no uso da água contribuem para aumentar o consumo e causar problemas na distribuição do líquido a milhares de pessoas.
Com informações da Assessoria da CAERN.
Fonte: Jornal DeFato.com
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