"MOMENTO SAÚDE"
Distensão muscular
Dr. Dráuzio Varella |
A distensão muscular não é privilégio dos atletas nas competições. Pode acontecer com qualquer pessoa, em qualquer lugar, durante a realização de tarefas rotineiras.
A distensão muscular ocorre quando um músculo ou o tendão que se prende ao osso é submetido a um esforço que rompe algumas ou muitas fibras musculares e os vasos sanguíneos que as irrigam, dando origem a um hematoma acompanhado de inflamação local. Ela pode ser de dois tipos:
Distensão aguda: acontece quando os tendões e os músculos são solicitados a fazer uma contração repentina, de forte intensidade. Exemplos são as contusões musculares que ocorrem durante a prática de esportes competitivos, quando levantamos objetos pesados do chão ou fazemos força brusca contra uma resistência.
A distensão muscular ocorre quando um músculo ou o tendão que se prende ao osso é submetido a um esforço que rompe algumas ou muitas fibras musculares e os vasos sanguíneos que as irrigam, dando origem a um hematoma acompanhado de inflamação local. Ela pode ser de dois tipos:
Distensão aguda: acontece quando os tendões e os músculos são solicitados a fazer uma contração repentina, de forte intensidade. Exemplos são as contusões musculares que ocorrem durante a prática de esportes competitivos, quando levantamos objetos pesados do chão ou fazemos força brusca contra uma resistência.
Distensão crônica: surge em consequência de exercícios repetitivos, prolongados, que solicitam sempre os mesmos músculos. São as distensões musculares que atingem os corredores, os ciclistas e os que praticam esportes competitivos.
Fatores de risco
O risco de sofrer distensões musculares aumenta nas seguintes situações: a) falta de condicionamento físico e do emprego da técnica adequada para a realização de cada tipo de exercício; b) falta de aquecimento antes da prática dos exercícios; c) cansaço extremo e d) excesso de peso corpóreo.
Sintomas
Dor, hematoma (mancha roxa), edema (inchaço), dificuldade para movimentar o músculo lesado são os sintomas típicos das distensões musculares. Quanto mais intensos, maior a gravidade do quadro. Quando há rutura completa das fibras e o rompimento dos vasos sanguíneos, surge um grande hematoma no local que fica muito inchado.
No que se refere à dor, nas distensões agudas, ela pode vir acompanhada de pontadas e dificuldade de movimentação do músculo comprometido. Já, nas distensões crônicas, costuma ser mais fraca e manifestar-se quando os movimentos que causaram a distensão são repetidos.
Diagnóstico
Além da avaliação clínica da região afetada pela distensão muscular, radiografia, ressonância magnética e eletromiograma são exames de imagem importantes para estabelecer o diagnóstico diferencial e orientar o tratamento.
Tratamento
Normalmente, o próprio organismo se encarrega de reparar as fibras musculares que se romperam, absorver o coágulo e controlar a inflamação. Lesões mais graves exigem avaliação médica imediata para excluir a presença de fraturas e evitar sequelas que limitem os movimentos.
As seguintes medidas são essenciais para o tratamento das distensões musculares: aplicação de gelo no local da lesão, compressão da área para evitar inchaço, repouso, elevação do membro em que ocorreu o ferimento, uso de analgésicos e dos anti-inflamatórios vendidos sem necessidade de receita médica.
Recomendações
* Aplique gelo no local da lesão imediatamente. O frio diminui a sensibilidade à dor, o inchaço, o sangramento interno e o processo inflamatório. Repita a operação a cada duas horas até desaparecerem os sintomas;
* Proteja o músculo lesado com uma faixa para comprimir a área e evitar que o inchaço e o sangramento interno aumentem;
* Evite atividades que aumentem a dor, mas não fique completamente parado. Use o bom senso: os limites para a atividade são a dor e o inchaço. Doeu ou inchou, parou;
* Mantenha o membro em que ocorreu a distensão em posição mais alta do que o coração;
* Recorra ao uso de analgésicos e dos anti-inflamatórios para aliviar a dor. No entanto, os anti-inflamatórios não devem ser empregados por mais de três ou quatro dias e sem orientação médica.
Fonte: Dr. Dráuzio Varella
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