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Na avaliação de professores de alguns cursinhos a prova do Enem, aplicada neste sábado (24), foi bem elaborada e mais exigente que as de anos anteriores. Para eles, o exame seguiu a tendência das edições passadas, ficando mais parecido com os grandes vestibulares, como os da USP, Unicamp e Unesp.
A prova incluiu temas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias. O exame vale vaga na maior parte das universidades públicas do país.
"O aluno precisava saber muito. Ficou para trás aquela história de ler e com a interpretação de texto responder. Neste ano, ela exigiu muito conteúdo, muito conhecimento. No geral, as questões mostraram um nível médio para difícil", avalia o professor Ronaldo Fogo, do Objetivo.
Com a mesma opinião, Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante, afirma que, apesar disso, foi mantida a tendência do Enem de exigir bastante leitura, mas não a ponto de dificultar a resolução da prova.
Entre as disciplinas abordadas neste primeiro dia de prova, o coordenador geral do Etapa, Marcelo Dias, avalia que a maior dificuldade foi encontrada nas questões de história e química. Paulo Moraes, diretor de ensino do Anglo, apontou ainda que as questões de nível médio predominaram.
Entre os assuntos abordados, os professores destacaram os relacionados ao cotidiano do aluno, como celulares, geladeira, filtro solar. Ao deixarem a prova, os estudantes já tinha apontado destacado alguns temas como crise hídrica, Oriente Médio e África.
Ao todo, 7,7 milhões de estudantes se inscreveram para participar do exame que é composto por quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões, e uma redação. No domingo (25) será a vez da prova de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias.
O gabarito oficial deverá ser divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) até quarta-feira (28).
DE SÃO PAULO 24/10/2015
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