segunda-feira, 29 de maio de 2017

SE ENROLANDO CADA VEZ MAIS

A fábula dos gambás e os pintinhos

Sexta denúncia contra Lula não deixa margem a dúvidas sobre quem é o verdadeiro dono do sítio em Atibaia. Investigação revela que o petista era informado pelo caseiro até sobre ataques de animais silvestres ao galinheiro

Crédito: Divulgação
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O BICHO PEGOU O caseiro Maradona (centro) informava Lula 
sobre tudo o que dizia respeito ao sitio. 
Até sobre a morte de marrecos 
Deixaram a raposa – ou para ser mais preciso, o gambá – cuidando do galinheiro e o resultado não poderia ser diferente: o réu Lula é acusado, novamente, de receber dinheiro de propina para enriquecer. Desta vez, a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) refere-se ao sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, que pertenceria ao ex-presidente e que foi reformado com o dinheiro sujo de empreiteiras.

Lula nega ser o proprietário do sítio, mas a quebra do sigilo telemático de Elcio Vieira, o Maradona, caseiro do local, deixa a defesa do ex-presidente praticamente insustentável. As trocas de mensagens entre Maradona e seguranças de Lula mostram que o petista não só era o dono, como era informado diariamente sobre os problemas do sítio. Dos mais comezinhos.
  
Foto anexada por Léo Pinheiro ao 
processo mostra Lula no sítio de Atibaia 
(Crédito:Divulgação)

Em e-mail enviado no mês de outubro de 2014 por Maradona a Valmir Moraes, segurança de Lula lotado no Instituto do ex-presidente, com o título “armadilha”, o caseiro informa que “morreu mais um pintinho essa noite e caiu dois gambá (sic) nas armadilhas”. Os barbudos gambás estavam devorando os desprotegidos pintinhos e Lula precisava saber de tudo o que acontecia no galinheiro.

Já no dia 23 de outubro de 2014, Maradona mandou mais um e-mail para o “patrão”, dando satisfações sobre outros animais que viviam na propriedade.

Com o título “pintinho”, Maradona relatou que “a pirua (sic) esmagou os três pintinhos de pavão que estava (sic) com ela”. Ou seja, Lula, que sempre alegou nunca saber de nada, sabia de tudo até sobre os pintinhos.

A troca de e-mails entre Maradona e o segurança do petista no Instituto Lula sobre os animais de estimação do sítio estão entre as provas apresentadas pelos procuradores da Lava Jato para acusarem o ex-presidente por corrupção e lavagem de dinheiro.

Se for condenado, o petista ao menos pode se dar ao luxo de posar de defensor dos animais. ONGs de apoio aos bichos podem prestar-lhe solidariedade.

Pois além de atestar o cuidado com os pintinhos do sítio, as mensagens eletrônicas mostram que os marrecos também povoavam as preocupações de Lula. Em 02 de outubro de 2014, Valmir Moraes recebeu um e-mail de Leonardo Martins, funcionário do instituto Lula, com o título “Jaguatiricas em Atibaia?”. No e-mail, Leonardo deixa claro que está respondendo a um pedido de Lula. “Respondendo à pergunta do presidente: que bicho comeu os marrecos?

Provavelmente, uma Jaguatirica”. Leonardo relata ainda que ligou para o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Carnívoros (CENAP/ICMBIO) com o objetivo de conseguir informações sobre a prevenção de ataques de Jaguatiricas e sugeriu que o segurança do ex-presidente avaliasse se precisaria de “uma visita de um técnico do centro ao sítio” para orientar o caseiro. O Cenap disse que um cachorro latindo já afugentaria as Jaguatiricas.

A troca de e-mails, porém, não se limitava a discorrer sobre os animais do local – assunto que só interessa, claro, ao verdadeiro proprietário do imóvel. Na denúncia do MPF, há outras conversas entre o caseiro e o Instituto Lula que deixam claro e cristalino que a posse do sítio é mesmo do ex-presidente. Em um e-mail com o título “avião aki (sic) na chácara hoje pela manhã”, de 21 de outubro de 2014, Maradona mandou 12 fotografias de uma aeronave no céu. Em 31 de julho do mesmo ano, o caseiro mandou uma lista de compras de materiais de construção. Ao final, escreveu que fez tudo “como combinado com Dona Marisa”, se referindo a Marisa Letícia, mulher de Lula, morta em fevereiro deste ano.

“Avião passou aqui”

De acordo com a denúncia do MPF, a reforma do sítio custou R$ 1,020 milhão e foi paga de forma oculta pelas construtoras Odebrecht, OAS e Schahin. Os valores estariam vinculados a quatro contratos firmados pela Petrobras com a Odebrecht (avaliados em R$ 128,1 milhões) e três com a OAS (avaliados R$ 27 milhões). As empreiteiras teriam repassado R$ 870 mil para construção de anexo e benfeitorias no sítio, como compras de móveis e a reforma da cozinha. Já os outros R$ 150 mil são decorrentes de propina de contratos do Grupo Schahin.

Para o MPF, “restou evidente que Lula comandou a formação de um esquema criminoso de desvio de recursos públicos destinados a comprar apoio parlamentar de agentes políticos e partidos, e enriquecer ilicitamente os envolvidos”. Os procuradores pediram também um ressarcimento de R$ 155.227.702,04, correspondente ao valor total da porcentagem da propina paga e lavada pela Odebrecht, OAS e Schain em razão dos contratos de que trata a denúncia. Se, ao que tudo indica, o juiz Sergio Moro aceitar a denúncia, Lula se transformará em réu pela sexta vez. O petista, realmente, virou uma fábula.

Amigos da onça

SEM TETO Apesar de constar como “dono” do sítio de Atibaia, Jonas Suassuna e sua mulher não tinham sequer uma cama para dormir no local
SEM TETO/ Apesar de constar como “dono” do sítio de Atibaia, 
Jonas Suassuna e sua mulher não tinham sequer uma cama 
para dormir no local
 (Crédito:Leonardo Muòoz)

É impressionante como os ditos “amigos” de Lula se transformaram em seus principais algozes – o que contraria a tese do petista de que estaria sendo vítima de um complô da Lava Jato. Depois de Bumlai, Léo Pinheiro, Marcelo Odebrecht e Delcídio do Amaral, na semana passada, foi a vez de Cláudia Suassuna, mulher de Jonas Suassuna, em nome de quem está o sítio de Atibaia.

Em depoimento à Lava Jato, Cláudia contou que esteve na propriedade apenas duas vezes: em festas juninas organizadas por Lula. O mais estranho – para alguém que seria dono do lugar – é que Cláudia não dormiu no sítio, mas num quarto de um hotel da cidade. Outro amigo de Lula já havia municiado a Justiça com informações relevantes sobre o processo do sítio em Atibaia.

Léo Pinheiro, da OAS, anexou uma foto em que ele aparece no sítio, próximo a uma piscina, ao lado do ex-presidente e de um diretor da empreiteira. Na última semana, Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, também entregou documentos para provar que se encontrou por três ocasiões com o petista, entre os quais uma foto dos dois lado a lado tirada na sede do Instituto Lula. O petista sustentava a versão de que havia encontrado Duque apenas uma vez em Congonhas. Lascou-se.


Por
Thaís Skodowski


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FEBRE AMARELA NO RJ

Sobe para 17 o número de casos confirmados de febre amarela no estado do Rio

Número de municípios com macacos infectados pela doença subiu para oito

Caso mais recente de febre amarela confirmado 
no Rio foi no município de Macaé - 
Clarice Castro / Agência O Globo

RIO - Subiu para 17 o número de casos confirmados de febre amarela no estado do Rio. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, o diagnóstico mais recente foi em Macaé, no Norte Fluminense. Este é o terceiro caso na cidade, que registrou um dos sete óbitos que ocorreram em todo o estado. As outras mortes pela doença ocorreram nas cidades Porciúncula, com 2 casos, Casimiro de Abreu, Maricá, Macaé e Silva Jardim, todas com um óbito. A morte em Macaé foi, até o momento, a única confirmada na Região Metropolitana do Rio.

Também subiu para oito o número de municípios onde macacos contraíram a febre amarela. A confirmação mais recente foi na cidade de Macuco, no Centro Fluminense. Os outros municípios em que os animais contraíram o vírus foram São Sebastião do Alto, Camos dos Goytacazes, Maricá, Carmo, Rio das Flores, Macaé e Petrópolis.

DISTRIBUIÇÃO DE VACINAS

Segundo a Secretaria de Saúde, 4.975.425 de doses de vacina contra febre amarela foram distribuídas para os 92 municípios do estado. A prioridade foi para a lista que inclui 65 municípios considerados mais vulneráveis, de acordo com a análise da subsecretaria de Vigilância em Saúde. Das 65 cidades, 55 já tiveram disponibilizadas doses em quantidade suficiente para imunização do público-alvo. Entre elas, Macaé e Silva Jardim.

No fim do mês passado, foi confirmado o primeiro caso da doença na Região Metropolitana do Rio. Um morador de Maricá faleceu no Hospital Evandro Chagas, da Fiocruz, no Rio, em decorrência da doença. Por causa disso, o município, que fica a 52km do Rio, decidiu intensificar a vacinação em 14 bairros da sua zona rural.


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O GLOBO 
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O MEDO DO BARBUDO EM RELAÇÃO A "MORO" É GRANDE

Lula pede a Fachin para tirar de Curitiba investigações da JBS
Ministro Edson Fachin enviou inquéritos para a Justiça Federal de Curitiba

Ex-presidente Lula durante seminário em Brasília, em abril - 
Jorge William / Agência O Globo

SÃO PAULO — A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira que apresentou um recurso contra a decisão do ministro Edson Fachin na qual ele determinou que parte da delação de executivos do frigorífico JBS devem ir para o juiz federal Sérgio Moro. Fachin é o relator dos processos da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto Moro toca os casos relacionados à operação na primeira instância.

Em nota, os advogados afirmaram que o empresário fez duas referências genéricas ao nome de Lula em sua delação.

"O recurso demonstra que Batista fez duas referências genéricas ao nome de Lula em sua delação, sem qualquer base mínima que possa indicar a ocorrência dos fatos ou, ainda, a pratica de qualquer ato ilícito. Demonstra ainda que tais referências referem-se a situações ocorridas em Brasília ou em São Paulo, sem nenhuma relação com a Operação Lava Jato", diz trecho da nota do advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente.

Em sua delação, Joesley Batista, assim como o executivo Ricardo Saud, relatou pagamentos em contas no exterior para Lula e para Dilma. As contas estavam em nome de Joesley e o dinheiro teria sido usado nas campanhas do PT. O saldo dessas contas teria chegado a US$ 150 milhões em 2014.

A defesa de Lula nega a acusação e afirma que as denúncias feitas por Joesley Batista "não decorrem de qualquer contato com o ex-Presidente, mas sim de supostos diálogos com terceiros, que sequer foram comprovados".

No pedido, os advogados de Lula afirmaram que, tampouco o caso deveria estar vinculado ao Ministro Edson Fachin no STF. Fachin é o relator da Operação Lava-Jato no tribunal.

De acordo com o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal o Ministro Edson Fachin poderá rever sua decisão ou, então, deverá encaminhar o recurso para julgamento da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal.

Em despacho, Fachin determinou que parte do conteúdo da delação permaneça no STF, por envolver autoridades com foto privilegiado, como parlamentares e o presidente Michel Temer. Outros trechos foram mandados para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), e para a Justiça Federal de várias do país: Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Rondônia.

Entre os trechos da delação enviados à Justiça Federal do Paraná estão os termos de depoimento número 1, 2 e 9 de Joesley, colhidos em 3 de maio deste ano, e o termo número 2, de Ricardo Saud, diretor da JBS, de 5 de maio. Todos eles fazem referência a Lula.

"Afirma o Ministério Público Federal que há relatos do pagamento de vantagens indevidas em favor de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, na ordem de U$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de dólares americanos) e U$ 30.000.000,00 (trinta milhões de dólares americanos), respectivamente, mediante depósitos em contas distintas no exterior. Atuaria como intermediário a pessoa de Guido Mantega, sendo os negócios realizados no âmbito do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) e da Fundação dos Economiários Federais (FUNCEF), com objetivo de beneficiar o grupo empresarial JBS", diz trecho do despacho de Fachin.




POR
ANDRÉ DE SOUZA E
DIMITRIUS DANTAS


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domingo, 28 de maio de 2017

VOCÊ SABIA?????

Família de Gilmar Mendes é fornecedora da JBS
Revelação foi feita pelo ministro após ser questionado a respeito de um encontro com Joesley Batista


Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ministro do STF Gilmar Mendes revelou que sua família fornece gado para a processadora de carne de Joesley Batista, a JBS. Disse o ministro à reportagem: “Minha família é de agropecuaristas e vendemos gado para a JBS no Mato Grosso”. Ainda de acordo com Mendes, quem negocia valores com a companhia é um de seus irmãos.

O ministro acredita que a relação comercial entre as famílias não o impede de participar de votações futuras relacionadas à JBS no Supremo. A revelação foi feita quando o ministro foi questionado a respeito de um encontro recente que teve com Joesley, em Brasília. O encontro, afirmou Gilmar Mendes, ocorreu para tratar de questões ligadas ao agronegócio.


Por
(Cristiano Mariz/VEJA)

Da Redação de
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