domingo, 28 de janeiro de 2018

A ESQUERDA PÓS-LULA


Após condenação de Lula, esquerda encerra trégua

O ex-ministro Ciro Gomes, 
pré-candidato do PDT à Presidência 
Apesar de defenderem em conjunto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após seu julgamento, partidos de esquerda afirmam que não pretendem se unir, ao menos por enquanto, em torno de uma candidatura única ao Palácio do Planalto –em especial a do ex-presidente ou de outro nome do PT.

Assim como no campo de centro-direita, onde há uma série de pré-candidatos colocados, entre as siglas de esquerda a tendência de pulverização de candidaturas ficou mais forte depois que o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) condenou Lula a 12 anos e um mês de prisão.

PC do B, PDT e PSOL pretendem lançar candidatos, mesmo que, por ora, não figurem no topo das pesquisas. As duas primeiras legendas já apresentaram a deputada estadual gaúcha Manuela d'Ávila e o ex-ministro Ciro Gomes, respectivamente. O PSOL anunciará em março seu nome para a disputa –Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), é um nome cogitado.

Setores do PT ainda dizem apostar em uma união em torno de Lula, principalmente depois do engajamento dos partidos de esquerda na defesa da participação do ex-presidente na eleição mesmo após as condenações.

"Lula vai unificar as esquerdas em função dessa nova conjuntura", diz José Guimarães (PT-CE), líder da oposição na Câmara.

Dirigentes de outros partidos, no entanto, consideram essa possibilidade remota no momento. "Somos absolutamente solidários ao presidente Lula e defendemos o direito dele de participar das eleições. Mas não há aliança prevista no momento", afirma o deputado Orlando Silva (PC do B-SP).

"Apesar de o PSOL ter se engajado neste processo de resistência democrática contra as arbitrariedades que estão sendo produzidas na Lava Jato, em nenhum momento vimos esta frente democrática como frente eleitoral, ao contrário do que alguns dirigentes petistas tentam dar a entender", diz o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.

Para ele, a condenação do ex-presidente Lula gera uma "tendência de fragmentação maior", já que partidos que poderiam apoiá-lo "perdem um pouco desse compromisso que poderiam ter".

"Outros partidos que consideravam uma aliança com Lula estão mais impactados com a possibilidade de ele ficar inelegível", afirma.

MAIS DISTANTES

Parte das legendas vai além e, apesar das críticas ao julgamento do ex-presidente, indica resistência a um engajamento direto em defesa do petista na campanha.

O PSB, que chegou a divulgar nota em que afirmava ver "atipicidade" na tramitação do processo contra Lula, começa a se afastar do debate sobre sua defesa.

"O partido fez algumas observações sobre esse caso, mas o fato está consumado. Agora, há uma luta jurídica que o PT vai ter que fazer. Esse debate ficou para trás", diz o ex-governador capixaba Renato Casagrande, secretário-geral do PSB.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, critica a condenação de Lula, que considera "um abuso do poder jurídico sobre o poder político", mas afirma que a sigla não deve estar na linha de frente da defesa do petista na eleição.

"Eu não acho que esse debate seja prioritário. Acreditamos que a condenação é um erro e que não há provas. Defendemos o Lula, mas a mobilização será a parte do PT. Na campanha, nós vamos fazer o nosso trabalho", diz.

PLANO B

Sob reserva, aliados de Lula vão além e avaliam que o PT sabe que as chances de o ex-presidente chegar às urnas são pequenas.

No entanto, entendem que o partido segue com a estratégia de defender o nome dele por uma questão de sobrevivência: é necessário demarcar território e tentar garantir estatura para suas bancadas no Congresso.

Apesar de negar a existência de um plano B, o PT tem hoje dois nomes mais prováveis para substituir Lula, caso ele esteja inelegível: o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador Jaques Wagner, da Bahia. 

 
POR
DANIEL CARVALHO
BRUNO BOGHOSSIAN
DE BRASÍLIA  

FONTE
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sábado, 27 de janeiro de 2018

FIQUE POR DENTRO!

Febre amarela: as principais dúvidas sobre a doença

A preocupação com a febre amarela só aumenta e as dúvidas permanecem. VEJA ajuda a entender o que causa a doença, quais os sintomas e como se prevenir

O mosquito 'Haemagogus leucocelaenus', 
que transmite a febre amarela silvestre 
(Fio Cruz/Divulgação)

VEJA abriu este texto para acesso universal, inclusive de não assinantes.

Abaixo, perguntas e respostas sobre o surto de febre amarela.

Há dois tipos de febre amarela, a silvestre e a urbana. Qual é a diferença entre elas?

A silvestre é disseminada pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, circulantes em matas, e não em cidades. A versão urbana é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do zika e da chikungunya. Não há registro de febre amarelaurbana no Brasil desde 1942. As mortes de agora foram causadas pela versão silvestre, unicamente.

Existe a possibilidade de os mosquitos Haemagogus e Sabethesirem para a área urbana?

Não. Os mosquitos Haemagogus e Sabethes são de gêneros diferentes, mas tem comportamentos parecidos. Eles vivem em áreas de florestas densas, com vegetação abundante. Voam alto e geralmente ficam na copa das árvores. Sua fonte principal de alimentação é o sangue dos macacos que estão lá em cima. Ou seja, estão totalmente adaptados a hábitos silvestres que não vão encontrar na cidade.

Por que a versão urbana é um problema?

Porque seu potencial de disseminação é grande, na medida em que circularia nas cidades, em meio a um número muito maior de pessoas.

O macaco pode transmitir febre amarela?

Não. A febre amarela não é uma doença contagiosa, por isso sua transmissão não é feita de animal para animal, tampouco de animal para humanos nem entre humanos. A única forma de transmissão é pela picada de mosquitos infectados.

Qual é o papel de primatas na transmissão?

Primatas podem se contaminar com o vírus, exercendo também o papel de hospedeiros. Se picados, os animais transmitem o vírus para o mosquito, aumentando, assim, os riscos de propagação da doença.

Se uma pessoa que foi infectada com febre amarela em uma área silvestre estiver no centro de São Paulo e for picada por um mosquito urbano, o Aedes aegypti, esse mosquito contrai o vírus e passa a espalhar a doença?

Sim e esse seria o início do ciclo urbano da doença. A febre amarela urbana acontece justamente quando o Aedes aegypti pica uma pessoa doente e depois pica outra pessoa susceptível, transmitindo a doença. Exatamente como acontece com a dengue, zika e chikungunya. Por isso é importante que todas as pessoas que moram ou frequentam áreas de risco se vacinem.

Quem precisa tomar a vacina?

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação em crianças a partir de 9 meses de idade (6 meses em áreas endêmicas) e pessoas que moram próximo a áreas de risco.

Onde ela está disponível?

A vacina está disponível gratuitamente em unidades básicas de saúde da rede pública. Também é possível encontrá-la em clínicas particulares, ao custo de cerca de 250 reais.

Quem não deve tomar a vacina?

Crianças com menos de 6 meses não devem tomar a vacina sob hipótese nenhuma. Mães que estão amamentando crianças nessa idade também devem evitar se imunizar. Caso seja necessária a vacinação, o ideal é ficar dez dias sem amamentar o bebê. Em crianças entre 6 e 9 meses de idade, a vacinação só deverá ser realizada mediante indicação médica. A mesma recomendação vale para gestantes. Pacientes imunodeprimidos, como pessoas em tratamento quimioterápico, radioterápico, com Aids ou que tomam corticoides em doses elevadas e pessoas com alergia grave a ovo também não devem se vacinar.

Já sou vacinado. Preciso repetir a dose?

Não. Desde o início de 2017, o Brasil segue a recomendação da OMS de uma única dose. Ou seja, adultos vacinados não precisam repeti-la. Estudos científicos demonstram que apenas uma dose é suficiente para que o organismo continue com anticorpos o resto da vida.

Como funciona a vacina fracionada?

Na vacina fracionada, uma única dose de 0,5 ml será utilizada em cinco pessoas, o equivalente a 0,1 ml por pessoa.

A vacina fracionada será aplicada no país inteiro?

Não. Por enquanto a recomendação é apenas para alguns municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, regiões que não tinham recomendação para a vacina e onde a maior parte da população não está imunizada.

Os 54 municípios do Estado de São Paulo que vão fazer a vacinação fracionada da febre amarela são: Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Bertioga, Caçapava, Cachoeira Paulista, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cubatão, Cunha, Diadema, Guaratinguetá, Guarujá, Igaratá, Ilha Bela, Itanhaém, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Mauá, Mongaguá, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Peruíbe, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Praia Grande, Queluz, Redenção da Serra, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo André, Santos, São Bento do Sapucaí, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luís do Paraitinga, São Paulo, São Sebastião, São Vicente, Silveiras, Taubaté, Tremembé e Ubatuba.

No Rio de Janeiro, dezessete municípios realizarão a vacinação fracionada. São eles: Aparecida, Arapeí, Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica.

Na Bahia, são oito municípios: Camaçari, Candeal, Itaparica, Lauro de Freitas, Mata de São João, Salvador, São Francisco do Conde e Vera Cruz.

Qualquer pessoa pode tomar a dose fracionada?

Não. Os seguintes grupos devem continuar a receber a dose integral: crianças de 9 meses até 2 anos de idade e pessoas condições clínicas especiais como HIV/Aids (mediante recomendação médica), doenças hematológicas ou após término de quimioterapia. Pessoas que vão viajar para países que exigem o certificado internacional de vacinação também devem receber a dose integral. Basta acessar o site da Anvisa para saber quais países têm essa exigência.

Quem tomou a vacina fracionada, deverá repetir a dose?

Sim. Ao contrário da dose padrão, a fracionada tem validade de oito anos, de acordo com o Ministério da Saúde. Quem tomou a dose fracionada e tem viagem marcada para algum dos 135 países que adotam o certificado internacional de vacinação precisará tomar a dose padrão mesmo que o intervalo entre as doses seja inferior a oito anos. Isso é necessário porque o certificado internacional não é concedido pela Anvisa a quem toma a dose fracionada. Lembrando que deve haver intervalo de pelo menos trinta dias entre cada dose, por se tratar de uma vacina com vírus vivo.

Por que o governo decidiu usar doses fracionadas?

Para fazer uma ação rápida de vacinação e bloquear o avanço do vírus, diante de um estoque limitado de vacinas.

Como saber qual dose – integral ou fracionada – foi aplicada?

O tipo de vacina deverá ser informado pelo agente de saúde. O selo do comprovante de vacinação também será diferente para a dose fracionada.

Quais são as reações possíveis à vacina?

Os efeitos colaterais graves são raros. Mas 5% da população pode desenvolver sintomas como febre, dor de cabeça e dor muscular de cinco a dez dias. Não é frequente a ocorrência de reações no local da aplicação.

Quem tem maior risco de evento adverso relacionado à vacina da febre amarela?

Crianças menores de 6 meses, idosos, gestantes, imunodeprimidos, mulheres que estão amamentando e pessoas com alergia grave à proteína do ovo.

Quando começa a campanha de vacinação?

A vacina contra a febre amarela está disponível em todos os estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Mas, nesses locais, a campanha de vacinação, com início da aplicação da dose fracionada da vacina começa no dia 29 de janeiro e vai até 17 de fevereiro em São Paulo. No Rio de Janeiro, em razão do Carnaval, a campanha acontece entre 19 de fevereiro e 9 de março. A campanha acontece no mesmo período em oito cidades da Bahia.

Nos três estados, o “Dia D de mobilização” acontece no dia 24 de fevereiro, sábado. Em São Paulo, haverá reforço na campanha também no dia 3 de fevereiro.

Não encontrei a vacina em postos ou nas clínicas, mas moro em área urbana. Qual o risco de não me vacinar?

Baixo. Quem mora em áreas distantes dos locais com transmissão mais constante da infecção e não frequenta esses lugares pode esperar até a situação se normalizar para se vacinar. A prioridade é imunizar pessoas que vivem ou visitam essas regiões. Mas é possível se proteger com medidas simples, como o uso adequado de repelente que consiste em reaplica-lo a cada 4 horas e nunca passar protetor solar por cima.

Moro perto de um parque. Corro mais risco?

Não, a menos que esse parque tenha a presença de macacos.

Por que a OMS classificou todo o Estado de São Paulo – e não só regiões específicas — como área de risco?

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde indicou a inclusão de todo o Estado de São Paulo como área de risco para a febre amarela. Isso significa que todos que desejam viajar para a região, incluindo a capital, devem se vacinar com dez dias de antecedência. Segundo os especialistas, a recomendação faz sentido porque a OMS precisa ter uma noção abrangente das regiões do país onde há risco para fazer uma recomendação geral. O órgão não tem como saber exatamente quais locais o turista vai visitar durante sua estadia e se vai ou não se colocar em risco.

A febre amarela é uma doença fatal?

Se houver diagnóstico precoce, não. De 40% a 50% dos casos podem evoluir para a forma grave da doença. Nestes, em 30% a 40% a doença pode ser fatal.

Quais são os sintomas da febre amarela?

Cerca de 35% das pessoas infectadas apresentam sintomas semelhantes aos de um resfriado, como dor de cabeça, febre, perda de apetite e dores musculares, três dias depois de terem sido picadas pelo mosquito. Após essa fase, 35% desenvolverão a forma grave da doença, com sintomas severos, como dor abdominal, falta de ar, vômito e urina escura. O restante não apresenta sintomas.

É possível contrair a doença mais de uma vez?

Não. Quem já foi infectado está imune para sempre, diferentemente do que ocorre com a dengue.

Qual é o tratamento para a febre amarela?

Não há um tratamento específico para febre amarela. A medida mais eficaz é a vacinação, para evitar a contaminação da doença.

Como se proteger contra a doença?

O ideal é tomar a vacina, mas para aqueles que não podem tomar o imunizante ou que estão no período de dez dias após a aplicação, a melhor forma de prevenção é evitar a picada do mosquito. Algumas formas de colocar isso em prática são: usar repelente, aplicar o protetor solar antes do repelente, evitar áreas silvestres (se possível), vestir roupas compridas e claras, usar mosqueteiros e telas e evitar perfume em áreas de mata

Qualquer repelente funciona contra o mosquito?

Não. No Brasil, são mais de 120 com registro na Anvisa, mas somente os que contêm alguma das seguintes substâncias têm garantia de eficácia: DEET, IR3535 e icaridina. Vitamina do complexo B não tem efeito comprovado contra o mosquito.

Como e onde emitir um Certificado Internacional de Vacinação que registre a imunidade permanente para quem já tomou uma dose?

Para obter o Certificado Internacional de Vacinação emitido pela Anvisa basta levar o comprovante de vacinação a qualquer centro credenciado. Clique aqui e veja quais são esse centros.


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GERALDO MELO PODERÁ DISPUTAR O GOVERNO DO RN EM 2018

EX GOVERNADOR GERALDO MELO AFIRMA QUE PODERÁ DISPUTAR O GOVERNO DO RN EM 2018


O ex-governador Geraldo Melo disse na quinta-feira, 25, que sua preferência para as próximas eleições é ser candidato ao Senado, mas que não descarta a possibilidade de se candidatar ao Governo do Estado mais uma vez.

“Quero transformar minha indignação em esperança. Se for necessário eu me candidatar a governador, se minha candidatura for útil para a luta, não me negarei. Eu desejaria ser candidato a senador, mas não me recuso a cumprir esta missão”, pontuou.

Na semana passada, Geraldo, que já foi senador pelo Rio Grande do Norte, anunciou que vai se desfiliar do PMDB. Em carta aberta ao presidente estadual do partido, o senador Garibaldi Alves Filho, Geraldo afirmou que está deixando a legenda por falta de espaço. “Dentro do PMDB não dá mais. Eu quero participar, esse é o meu objetivo”.

O ex-senador considera que o cenário político-eleitoral para as eleições de outubro ainda não está definido. “O formato da disputa ainda não está definido. O quadro não é este”, emenda, se referindo às pré-candidaturas já postas de Carlos Eduardo Alves (PDT) e Fátima Bezerra (PT) e uma possível candidatura à reeleição de Robinson Faria (PSD).

Ainda para Geraldo, há campo propício para o surgimento de uma candidatura nascida no setor produtivo. “O setor produtivo vai sair do casulo e se mexer. Eu acho isso porque estou conversando e trocando ideias com muita gente. O pessoal está dizendo que não dá para ficar assim. Quero participar desse movimento”, finaliza, acrescentando que ainda não definiu para qual partido irá.

Fonte 
Agora RN.


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BLOG CABUGI CENTRAL


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