Redinha // Banhistas ignoram praia imprópria e se expõem
Joallyson frequenta a praia semanalmente e diz que não havia percebido sinalização de que o local está impróprio para banho. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press |
Entre
os dias 28 de junho e 26 de julho, o Instituto de Desenvolvimento
Sustentável e Meio Ambiente (Idema) analisou a balneabilidade das praias
das praias do estado tendo por base os índices de coliformes fecais
encontrados. Nas cinco semanas analisadas, apenas na primeira delas a
praia da Redinha ainda estava dentro dos limites indicados ao banho,
sendo reprovada nas outras quatro.
Segundo Miguel de Araújo, que trabalha há dez anos em um restaurante na orla da Redinha, o movimento tem caído desde que a praia foi considerada imprópria. Contudo, ele diz que o aviso só afugenta turistas e moradores de outras regiões de Natal como da Zona Sul. "O pessoal daqui mesmo, da Zona Norte, não deixa de vir, nem liga muito pra isso", diz ele, que também denuncia uma limpeza precária da praia como fator que contribui para os problemas do local.
Ao chegar à praia, próximo à placa do Idema que indica a que a praia está imprópria, a reportagem do Diário de Natal encontrou um grupo de amigos, todos moradores da Zona Norte de Natal. Um deles, Joallyson Alecandido, recém saído do mar, disse que sequer percebeu a placa indicando a situação da água. Eles contaram que semanalmente vem à praia para tomar banho e se reunir com os amigos. Contudo, sabendo agora dos riscos que podem estar correndo, vão pensar duas vezes antes de entrar no mar.
Outro membro do grupo de amigos, o vigilante José Sérgio da Silva, ao saber que a Redinha estava imprópria ficou preocupado em saber quais os riscos que estava correndo e disse preferir ficar na areia apenas a partir de então, além de prestar mais atenção nas sinalizações da praia.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde(OMS), a concentração de coliformes não deve ultrapassar mil mililitros para cada cem de água. Contudo, na análise do Programa Água Azul, os indicadores de contaminação apontaram níveis considerados críticos na praia da Redinha.
Segundo a médica dermatologista Patrícia Freire, os riscos que a população corre com a contaminação por coliformes fecais são mais relacionados a doenças gastrointestinais. A médica explica que doenças de pele ou irritações seriam mais comuns em caso de contaminação da água por produtos químicos. No caso da Redinha, é mais comum que banhistas que insistam em continuar frequentando a praia contraiam infecções intestinais ou outros problemas do tipo. A indicação é de evitar o banho.
As demais praias da Grande Natal seguem dentro dos limites aceitáveis e estão próprias para o banho. Apenas a praia da Redinha e o Balneário de Pium estão com níveis de coliformes acima do permitido. (Jéssica Barros)
Segundo Miguel de Araújo, que trabalha há dez anos em um restaurante na orla da Redinha, o movimento tem caído desde que a praia foi considerada imprópria. Contudo, ele diz que o aviso só afugenta turistas e moradores de outras regiões de Natal como da Zona Sul. "O pessoal daqui mesmo, da Zona Norte, não deixa de vir, nem liga muito pra isso", diz ele, que também denuncia uma limpeza precária da praia como fator que contribui para os problemas do local.
Ao chegar à praia, próximo à placa do Idema que indica a que a praia está imprópria, a reportagem do Diário de Natal encontrou um grupo de amigos, todos moradores da Zona Norte de Natal. Um deles, Joallyson Alecandido, recém saído do mar, disse que sequer percebeu a placa indicando a situação da água. Eles contaram que semanalmente vem à praia para tomar banho e se reunir com os amigos. Contudo, sabendo agora dos riscos que podem estar correndo, vão pensar duas vezes antes de entrar no mar.
Outro membro do grupo de amigos, o vigilante José Sérgio da Silva, ao saber que a Redinha estava imprópria ficou preocupado em saber quais os riscos que estava correndo e disse preferir ficar na areia apenas a partir de então, além de prestar mais atenção nas sinalizações da praia.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde(OMS), a concentração de coliformes não deve ultrapassar mil mililitros para cada cem de água. Contudo, na análise do Programa Água Azul, os indicadores de contaminação apontaram níveis considerados críticos na praia da Redinha.
Segundo a médica dermatologista Patrícia Freire, os riscos que a população corre com a contaminação por coliformes fecais são mais relacionados a doenças gastrointestinais. A médica explica que doenças de pele ou irritações seriam mais comuns em caso de contaminação da água por produtos químicos. No caso da Redinha, é mais comum que banhistas que insistam em continuar frequentando a praia contraiam infecções intestinais ou outros problemas do tipo. A indicação é de evitar o banho.
As demais praias da Grande Natal seguem dentro dos limites aceitáveis e estão próprias para o banho. Apenas a praia da Redinha e o Balneário de Pium estão com níveis de coliformes acima do permitido. (Jéssica Barros)
Fonte: DIARIOdeNATAL
Via DNonline
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