Sede da Urbana em Natal/RN |
As falhas dizem respeito ao descumprimento do envio de documentos ao Sistema Integrado de Auditoria Informatizada (SIAI), do TCE; a exigência antecipada de garantia de participação; a proibição de participação na licitação de empresas, quando reunidas em consórcio, grupos, associações ou cooperativas; e a exigência de comprovação de vínculo empregatício entre os licitantes e responsáveis técnicos.
O Ministério Público Estadual, junto ao TCE, está elaborando o parecer a ser apresentado à 1ª Câmara e por sua vez ao colegiado do Tribunal sobre a concorrência pública 17.001/2012, que foi suspenda pela segunda vez. O edital foi adquirido por 11 empresas, entre as quais a Marquise e a Líder, que já prestam serviços de coleta de resíduos sólidos à Urbana.
Também há informações correntes dentro do TCE, de que estão se processando outras licitações na Urbana, incluindo uma para para o transporte do lixo doméstico até o aterro sanitário do distrito de Massaranduba, em Ceará Mirim, que deverá ser alvo de investigação por parte do TCE porque os contratos ultrapassariam o mandato da prefeita Micarla de Sousa, a expirar em 31 de dezembro deste ano. O Tribunal ainda encaminhará outros questionamentos, como a renovação de contratos sem base legal nos últimos três anos.
Já a direção da Urbana respondeu, por intermédio de sua assessoria de Comunicação Social, que está aguardando um relatório final do TCE e ainda da Controladoria (Control) e Procuradoria Geral do Município (PGM) para que, juntamente com esses órgãos, e o Ministério Público, seja feita uma ata e em seguida, publicada a nova data para a abertura das propostas da licitação pública.
Fonte: Jornal Tribuna do Norte
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