quarta-feira, 25 de abril de 2012

GRIPE EQUINA

Surto de Gripe equina no RN preocupa criadores


Surto da gripe equina chegou no Rio Grande do Norte, estado com grande número de animais. Esse surto apareceu nos estados de Pernambuco e a Paraíba e segundo informações não oficiais, por causa das vaquejadas, o agente está sendo disseminado nas tropas nesses Estados, crescendo a cada dia o número de animais com sintomas da doença.

Amanda Cavalcante, Médica Veterinária e coordenadora de território da MSD Saúde Animal, lembra que a vacinação é fundamental para prevenir o aparecimento da doença, evitando assim os surtos. “As vacinas oferecem proteção após um mês de sua aplicação e devem ser repetidas anualmente”, lembra.

“O isolamento dos animais afetados é muito importante, pois a doença é extremamente contagiosa, espalhando-se rapidamente dentro de um grupo de animais”, ressalta. Quando há complicações, como é o caso das infecções bacterianas secundárias, medicamentos à base de sulfanilamida e antibióticos de largo espectro de ação são indicados. O uso de expectorantes e fluidificantes auxiliam no tratamento.

A gripe cavalar é causada por vírus e transmitida por contato direto entre os animais e assemelha-se à gripe humana. Os sintomas são: febre, calafrio, respiração acelerada, perda de apetite, lacrimejamento, corrimento nasal e ocular, tosse e inflamação da garganta.

Conhecida como influenza, tosse cavalar ou tosse equina é uma doença infecciosa do sistema respiratório dos equinos, podendo acometer também os asininos e muares, sendo extremamente contagiosa e comumente ocorre em surtos. Essa enfermidade acomete, normalmente, cavalos de desporto com menos de 5 anos de idade.

A gripe é transmitida por meio de aerossóis (pequenas gotículas que são expelidas quando o animal tosse e saliva) e o contágio pode ocorrer através da água, alimentos e objetos contaminados com secreções nasais, urina e fezes de animais doentes.

Segundo a médica veterinária, o tratamento indicado é repouso absoluto do animal, protegido do vento, boa cama e alimentação. “Quanto mais rápido iniciar o tratamento do animal infectado, mais rápida será sua recuperação, sendo importante que todos os animais recebam acompanhamento periódico, com a supervisão de um Médico Veterinário”, lembra Amanda.


Fonte: Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
Via  dnonline

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