Reitor diz que medicina na Ufersa depende de um novo hospital
Gildo Bento
Reitor da Ufersa, José de Arimatéia,
diz que assunto não está encerrado
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O Reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), José de
Arimatea de Matos, explica porque o Ministério da Educação (MEC) decidiu
implantar o curso de medicina na cidade de Caicó, na Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e não na Universidade Federal em
Mossoró. De acordo com o reitor da Ufersa, essa foi uma decisão técnica
do MEC.
“Em junho o MEC anunciou a criação de 1.615 vagas para universidades
públicas até 2014, e na ocasião da minha posse eu solicitei diretamente
ao próprio ministro da educação, Aloizio Mercadante, a implantação do
curso de medicina na Ufersa, e em seu discurso ele afirmou que haveria
essa possibilidade. No entanto, entre as exigências do MEC para que
sejam abertas vagas de medicina, está a oferta de pelo menos cinco
leitos para o SUS, por vaga criada no curso. Então, vamos primeiro lutar
com a bancada federal, para conseguir o hospital público aqui para
Mossoró”, explica.
O reitor também esclarece alguns questionamentos em relação à decisão
do MEC de implantar o curso em Caicó. Para ele, o curso que foi
aprovado para Caicó, não seria necessariamente o mesmo que deixou de vir
para Mossoró.
Para o reitor, mesmo que o curso de medicina para a Ufersa não esteja
previsto entre essas vagas que serão abertas até 2014, não significa
que o assunto esteja encerrado.
“Isso não significa que não podemos conseguir o curso nesse período,
mas vamos priorizar a construção do hospital, e para que se torne
realidade é preciso que as autoridades estaduais e municipais estejam
empenhadas nessa causa. Porque o hospital representa um grande benefício
para toda a sociedade, não só de Mossoró, mas de toda a região oeste do
estado”, afirma.
Nara Andrade / Da Redação
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