quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CAMPANHA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DO CÂNCER DO COLORRETAL


Campanha alerta sobre câncer colorretal
Imagem/Arquivo Blog "naserra"
Foi lançada nesta quarta-feira (5) a Campanha Nacional de Enfrentamento do Câncer do Colorretal. O objetivo é orientar a população e também capacitar profissionais da área de saúde para o tratamento da doença.

A campanha acontece em parceria entre o Ministério da Saúde, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP).

Hábitos não saudáveis podem contribuir para o surgimento desse tipo de câncer, que se diagnosticado em estágio inicial, apresenta chance de cura de 70% a 90%, tornando a prevenção e o controle fundamentais.

A distribuição de cartilhas para profissionais de saúde é uma das ações da campanha. O documento contém orientações sobre atendimento à população e, segundo o ministério, também serão disponibilizadas nas Unidades Básicas de Saúde para a população com dicas de prevenção, tratamento e sintomas da doença.

O câncer do colorretal ataca o intestino grosso e desenvolve lesões que crescem na parede do cólon e, se associados com predisposição genética e hábitos não saudáveis de vida, transformam-se em câncer com o passar do tempo. O lançamento da campanha aconteceu durante a cerimônia de abertura do 61° Congresso Brasileiro de Coloproctologia, em Belo Horizonte (MG).

Dados

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer do colorretal é o segundo tipo mais prevalente no mundo. No Brasil, é o segundo mais comum entre mulheres e o terceiro entre homens. Estima-se que, neste ano devem ocorrer 30.140 novos casos, sendo 14.180 em homens e 15.960 em mulheres.

Prevenção

Evitar a obesidade, por meio de dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos é uma recomendação básica para prevenir o câncer de colorretal. A ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, é contraindicada, pois é fator de risco para esse tipo de tumor, assim como o hábito de fumar também deve ser evitado.

A doença pode ser identificada por meio de presença de sangue nas fezes, dor e cólicas abdominais frequentes com mais de 30 dias de duração, alteração no ritmo intestinal de início recente (quando um indivíduo, que tinha o funcionamento intestinal normal, passa a ter diarreia ou constipação), emagrecimento rápido e não intencional, além de anemia, cansaço e fraqueza.

Tratamento

O tratamento do câncer colorretal é multidisciplinar, ou seja, envolve cirurgia, quimioterapia e, nos tumores do reto, também a radioterapia.


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Por: Ana Cadengue

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