Novo mínimo ainda não surte efeito no comércio
"Nós tivemos um sinal positivo em relação à inadimplência [alta de 0,97% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2011], mas o aumento das vendas e a recuperação de débitos antigos dos consumidores ficaram aquém das nossas expectativas. Isso mostra que havia uma lacuna bastante grande dentro do orçamento dessas pessoas e que os recursos não foram dedicados ao consumo e à quitação de dívidas antigas".
Segundo Pellizzaro Júnior, os números mostram que a forte demanda reprimida nas classes de mais baixa renda já está perdendo força. "No momento em que se veem mais acomodadas e com seus desejos primários de consumo satisfeitos, as pessoas começam a esperar um pouco mais para fazer uma nova compra, na busca por preços e prazos mais favoráveis para adquirir determinado produto", disse.
"A tese de que esse dinheiro a mais, decorrente do aumento do salário mínimo, do nosso ponto de vista, foi para o pagamento dos tributos só poderá ser comprovada depois de avaliados os números de março", acrescentou.
Fonte: Tribuna do Norte
Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
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