quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


"MOMENTO SAÚDE"

Mononucleose (Febre do Beijo)


Doença infecciosa causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), que acomete principalmente indivíduos entre 15 e 25 anos e pode ser transmitido pelo contato direto com a saliva, daí o nome febre do beijo, com objetos contaminados e por transfusão de sangue.
A transmissão ocorre principalmente no período de incubação que dura de 30 a 45 dias. Uma vez infectada, a pessoa pode permanecer com o vírus no organismo para sempre e, em circunstâncias especiais, ele ainda pode ser transmitido.
Mononucleose é uma doença benigna que pode ser assintomática ou facilmente confundida com outras doenças respiratórias comuns no inverno.
Sintomas
* Dor de garganta;
* Fadiga;
* Inchaço dos gânglios linfáticos;
* Tosse;
* Perda de apetite;
* Inflamação do fígado;
* Hipertrofia do baço.
Diagnóstico
Fazer o diagnóstico preciso da mononucleose é muito importante porque ela pode ser confundida com doenças causadas por outros vírus e com sintomas semelhantes. Para confirmar o diagnóstico clínico, existe o Monoteste, um exame de sangue que só apresenta resultados confiáveis — a presença de linfócitos atípicos –, quando o paciente tem mais de quatro anos de idade e está na segunda semana da doença.
Vacinação
Não existem vacinas para prevenir a mononucleose.
Tratamento
Como nas demais viroses, não há medicamentos específicos contra a mononucleose. O tratamento se resume em combater os sintomas com antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios, e bastante repouso.
Exercícios físicos estão proibidos e o contato físico deve ser evitado até que fígado e baço voltem ao normal.
Recomendações
* Procure um médico para esclarecer o diagnóstico se apresentar sintomas que possam ser atribuídos genericamente a uma virose que persiste por dias;
* Evite contato com pessoas que sabidamente estejam com mononucleose;
* Faça repouso, ingira alimentos leves e muito líquido, se for portador a doença;
* Lave as mãos. Prodedimentos básicos de higiene são indispensáveis ao tratar dos doentes.
Fonte: Dr. Drauzio Varella

Nenhum comentário:

Postar um comentário