De informais a empreendedores individuais
Trabalhadores ambulantes da praia de Ponta Negra passarão por capacitação em parceria com o Sebrae
Cerca de 378 trabalhadores informais são associados, mas número pode ser maior. foto |
Uma parceria firmada entre a Associação dos Trabalhadores Informais de Ponta Negra (Atipon) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vai garantir capacitação profissional a centenas de pessoas que trabalham como ambulantes ou são artesãos no calçadão da praia de Ponta Negra, Zona Sul da capital. Atualmente são 378 trabalhadores informais associados, mas será feito um multirão que pretende cadastrar os demais. Estima-se que haja 1.500 trabalhadores atuando em Ponta Negra, especialmente nos dois quilômetros entre o início da praia e o Morro do Careca.
A ideia é que os trabalhadores informais passem a formalizar sua atividade comercial. Na semana passada o acordo entre o Sebrae e a Atipon foi formado. Aliás, a associação deverá mudar de nome. Passará a se chamar Associação dos Trabalhadores de Ponta Negra (Atpon). "Temos orgulho de retirar a letra 'i' do nome. Queremos mostrar que os informais estão se formalizando", exaltou o presidente da entidade, Marcos Martins. Os trabalhadores poderão exercer sua atividade em um local que hoje é um terreno que pertence à União, mas que será doado ao município, conforme prometeu a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) em reunião com os associados e o Ministério Público, em 11 de fevereiro.
Para que a feira possa ser construída, o município se comprometeu a elaborar o projeto básico e a dotação orçamentária e deverá entregá-lo ao Governo Federal. "Só precisávamos desse local. A partir do momento em que ganhamos o espaço, procuramos o Sebrae. Acreditamos que toda a sociedade ganha, mas ganha mais o trabalhador informal porque viabiliza seu trabalho. Ganha a Vila de Ponta Negra. As pessoas ganham dignidade porque estão buscando meios de formalizar seu negócio e ter um local para exercer seu trabalho", acrescentou.
Microcrédito
Só terá direito à exposição de seus produtos no local onde vai funcionar a feira no calçadão de Ponta Negra quem se formalizar. Caso sejam formalizados, os trabalhadores informais de Ponta Negra também poderão ter acesso ao programa de microcrédito executado pelo município do Natal. "Fazemos intermediação do microcrédito junto a entidades financeiras. O trabalhador, comerciante ou ambulante que quiser acesso a uma linha de crédito, nós o orientamos para facilitar essa linha de crédito", explicou o secretário-adjunto de Trabalho Pedro Costa, da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Semtas). Ontem ele participou de uma reunião com a Atipon, futura Atpon.
A partir do momento que um trabalhador se formaliza, facilita a intermediação e busca de recursos para tocar seu negócio. "Vamos intermediá-los a obter o microcrédito junto ao nosso parceiro, que é o Banco do Brasil. Só que antes vamos separar o joio do trigo. Vamos saber quem são quantos são os associados que vão ter direito", ressaltou o secretário. A Semtas também pretende saber se os ambulantes têm interesse em mudar de atividade. "As pessoas que vendem pirataria, CDs e DVDs, por exemplo, não podem se formalizar. Nossa ideia é saber se eles querem mudar de ramo, tentar talvez o artesanato. Daremos total apoio para essa mudança".
A ideia é que os trabalhadores informais passem a formalizar sua atividade comercial. Na semana passada o acordo entre o Sebrae e a Atipon foi formado. Aliás, a associação deverá mudar de nome. Passará a se chamar Associação dos Trabalhadores de Ponta Negra (Atpon). "Temos orgulho de retirar a letra 'i' do nome. Queremos mostrar que os informais estão se formalizando", exaltou o presidente da entidade, Marcos Martins. Os trabalhadores poderão exercer sua atividade em um local que hoje é um terreno que pertence à União, mas que será doado ao município, conforme prometeu a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) em reunião com os associados e o Ministério Público, em 11 de fevereiro.
Para que a feira possa ser construída, o município se comprometeu a elaborar o projeto básico e a dotação orçamentária e deverá entregá-lo ao Governo Federal. "Só precisávamos desse local. A partir do momento em que ganhamos o espaço, procuramos o Sebrae. Acreditamos que toda a sociedade ganha, mas ganha mais o trabalhador informal porque viabiliza seu trabalho. Ganha a Vila de Ponta Negra. As pessoas ganham dignidade porque estão buscando meios de formalizar seu negócio e ter um local para exercer seu trabalho", acrescentou.
Microcrédito
Só terá direito à exposição de seus produtos no local onde vai funcionar a feira no calçadão de Ponta Negra quem se formalizar. Caso sejam formalizados, os trabalhadores informais de Ponta Negra também poderão ter acesso ao programa de microcrédito executado pelo município do Natal. "Fazemos intermediação do microcrédito junto a entidades financeiras. O trabalhador, comerciante ou ambulante que quiser acesso a uma linha de crédito, nós o orientamos para facilitar essa linha de crédito", explicou o secretário-adjunto de Trabalho Pedro Costa, da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Semtas). Ontem ele participou de uma reunião com a Atipon, futura Atpon.
A partir do momento que um trabalhador se formaliza, facilita a intermediação e busca de recursos para tocar seu negócio. "Vamos intermediá-los a obter o microcrédito junto ao nosso parceiro, que é o Banco do Brasil. Só que antes vamos separar o joio do trigo. Vamos saber quem são quantos são os associados que vão ter direito", ressaltou o secretário. A Semtas também pretende saber se os ambulantes têm interesse em mudar de atividade. "As pessoas que vendem pirataria, CDs e DVDs, por exemplo, não podem se formalizar. Nossa ideia é saber se eles querem mudar de ramo, tentar talvez o artesanato. Daremos total apoio para essa mudança".
Fonte: Diário de Natal
Por Sérgio Henrique Santos // sergiohenrique.rn@dabr.com.br
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