A Fifa até hoje não repassou para a CBF o valor referente ao legado da Copa do Mundo - US$ 100 milhões (em torno de R$ 340 milhões), dinheiro que deve ser investido em centros de treinamento. A entidade máxima do futebol não liberou a quantia por não confiar na administração da sua filiada. Mas a CBF acredita que a medida é reversível e planeja para os próximos dias uma visita de seus dirigentes à Fifa para tentar contornar a situação.
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Isso ficaria a cargo, a princípio, do secretário-geral Walter Feldman, e do diretor executivo de Gestão, Rogério Caboclo. Curioso nesse processo é que o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, já decidiu que não integrará a comitiva, uma vez que ele tem receio de ser preso se deixar o País - está indiciado pela Justiça dos Estados Unidos por crimes de corrupção.
A retenção dos 100 milhões de dólares tem causado desconforto à CBF. Nas rodas de carteado que costuma fazer nas noites de segunda, em sua cobertura, no Rio, Del Nero fala com desenvoltura sobre o assunto com seus amigos mais próximos - como o empresário Wagner Abraão.
A ideia dele é que seus representantes convençam a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, de que a CBF saberia administrar com integridade o dinheiro e que já teria engatilhada a compra de 12 terrenos para a construção de CTs em Estados que não receberam nenhum jogo da Copa do Mundo de 2014.
A CBF vem perdendo patrocinadores nos últimos meses - cinco empresas cancelaram a parceria - e busca passar a imagem pública de que faz uma gestão transparente. No entanto, a entidade não se esforça para aprovar seu código de ética - que já está pronto faz meses - e se recusa a acatar vários artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte.
Por
Silvio Barsetti
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