Lula protagonizou um conjunto de insultos contra o tucano e disse que Aécio usa violência contra mulheres “por experiência de vida”
Laryssa Borges
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves,
fez carreata pela Avenida Atlântica, em Copacabana, na zona sul do
Rio de Janeiro, neste domingo (19) (Felipe Dana/AP)
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, recorreu neste domingo à procuradoria-geral eleitoral para que o Ministério Público investigue os ataques promovidos pelo ex-presidente Lula, principal cabo eleitoral da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). O candidato está em São Paulo para o debate que acontece na noite deste domingo, transmitido pela rede Record.
Neste sábado, no discurso mais agressivo contra o senador tucano nesta campanha eleitoral, Lula protagonizou um conjunto de insultos contra o presidenciável do PSDB e disse que Aécio usa violência contra mulheres “por experiência de vida” e seria “filhinho de papai”, “cafajeste”, “desprezível” e “vingativo”. O próprio Lula já havia acusado o adversário de dirigir embriagado – episódio que acabou sendo utilizado por Dilma Rousseff no último debate, no SBT.
Lula, que na campanha de 1989 foi alvo direto de baixarias promovidas pelo então concorrente, Fernando Collor de Mello, que apresentou na TV um vídeo com ataques da mãe de sua filha Lurian, nascida fora do casamento. A jogada foi decisiva para derrotar o petista, que, à época, se negou a responder a Collor na mesma moeda. Agora, 25 anos depois, Lula lança mão de estratégia semelhante ao atacar Aécio. Neste sábado, o ex-presidente chegou a comparar o tucano ao próprio Collor, inimigo de outrora e aliado de ocasião nos dias de hoje.
“O discurso de Lula revela o desespero do PT nesta reta final da campanha eleitoral. A tática do medo já ficou para trás, prevalecendo, agora, a do terrorismo eleitoral”, disse neste domingo o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), coordenador jurídico da campanha de Aécio. “O Brasil já não suporta mais esta forma de fazer política, que aposta na divisão e na raiva como instrumentos de conquista do poder”, resumiu o parlamentar.
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