Sinal de alerta no serviço público
Para quem acompanha as assembleias gerais dos trabalhadores em educação pública, reuniões nas escolas, e nas equipes centrais, percebe muito bem que, brevemente, o Governo do Estado terá um problema muito sério para resolver: renovação de seu quadro funcional.
Os profissionais da educação estão ficando mais idosos, já caminhando para tempo de aposentadorias. Sejam eles professores, técnicos-administrativos ou gestores. É fácil identificar isso.
As estatísticas oficiais mostram que foram entre os primeiros anos da década de oitenta, pouco antes da nova Constituição, que o Estado contratou um bom número de funcionários. De lá pra cá, os concursos foram realizados em conta gotas, e praticamente destinados a professores do ensino básico, sem levar em consideração que a estrutura precisa ser edificada por outros profissionais.
O certo é que tem cabelos grisalhos demais nos encontros de educadores e não será tinta alguma que vai renovar o quadro do magistério.
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