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Servidores do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) promovem nesta quinta-feira, 19, uma parada de advertência devido a desvalorização da categoria que estão sem PCCR, 6 anos sem reajuste salarial e péssimas condições de trabalho.
Além destes pontos, os servidores reivindicam melhorias nas condições de trabalho em especial nas barreiras zoofitosanitárias, aprovação do PCCR, concurso publico e adicionais como insalubridade e penosidade.
Em contato com a reportagem, o agente fiscal, Francisco Melo, disse que esta paralisação poderá pôr em risco a única área livre das moscas das frutas, onde é plantado as cucurbitáceas (melão e melancia). O risco é devido a uma auditoria que será feita por uma comitiva argentina que está nesta quarta-feira, 19, no estado do Ceará e na quinta realizará uma inspeção na área.
“Sem o controle o serviço fica vulnerável acarretando sérios riscos a área. Com a visita desta comitiva da Argentina aqui na nossa área eles vão verificar o processo de manutenção da área livre da mosca das frutas que envolve o processo de laboratório que coleta e faz o controle das moscas”, disse.
Ele ainda acrescenta que em caso de não aprovação dos argentinos gerará um grande problema de ordem econômica no Rio Grande do Norte. “Caso não haja a aprovação da Argentina, o estado deixa de aumentar o número empregos diretos e indiretos, além de repercutir negativamente nos Países que já exporta o melão do Estado. Essa vistoria é importante, pois se eles encontrarem qualquer vulnerabilidade um possível embargo aos produtos poderá ser feito pela Argentina e também Países europeus”.
A paralisação dos servidores do Idiarn começará a meia noite desta quinta-feira em todo o estado. Às 8 horas, eles vão se concentrar em frente a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) e de lá vão seguir em comboio até a Barreira Sanitária, na BR 304, saída para Fortaleza, próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O Idiarn conta com 34 fiscais agropecuários entre veterinários, agrônomos, zootecnista, engenheiro de pesca e biológo e 37 agentes fiscais (técnicos em agropecuária).
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