CASOS DE DENGUE EM MOSSORÓ/RN

Bairros Alto de São Manoel e Santo Antônio lideram casos de dengue

Mossoró tem 608 casos notificados

de janeiro até o dia de ontem

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do programa de combate à dengue, divulgou ontem novos números de casos de dengue e chikungunya em Mossoró. Desde o dia 1º de janeiro até o dia 6 deste mês foram notificados 608 casos de dengue. Destes, 133 estão confirmados.

 

Já quanto a chikungunya, o número se manteve estável se comparado à semana passada, 81 casos de notificações e nenhuma confirmação.

Os bairros com maior número de confirmações de casos de dengue são o Santo Antônio e o Alto de São Manoel, cada um apresenta quase 20 confirmações. No tocante à presença de mosquito, o Planalto 13 de Maio é a localidade com maior foco do Aedes Aegypti, vetor transmissor da dengue e chikungunya.

Segundo a coordenadora do programa de combate à dengue, ações educativas realizadas nos bairros e visitas dos agentes de endemias às casas dos moradores são algumas das medidas tomadas pelo município para combater a doença. “No conjunto Santa Delmira, por exemplo, durante o programa “Meu Bairro Melhor”, distribuímos 150 capas para tonéis e visitamos 300 imóveis na última semana. Além disso, realizamos palestra educativa na Unidade Básica de Saúde da comunidade”, explica.

A secretária municipal de Saúde, Leodise Cruz, lembra que a principal aliada no combate à dengue é a população. “Toda a comunidade precisa se engajar para combater essa doença que, até agosto, costuma se proliferar. Medidas simples, como não deixar água parada, já fazem uma grande diferença”, reforça.

Ainda de acordo com a secretária, o carro-fumacê tem sido uma solicitação constante da população, mas esse recurso só é liberado pela Secretaria Estadual de Saúde para cidades que já confirmam, no mínimo, 500 casos de dengue. “Em Mossoró, há 10 anos houve uma epidemia desse vírus. Hoje, mesmo com o número bem inferior, a população e o governo precisam estar em alerta para não deixar que a doença se prolifere em proporções maiores”, conclui.

 Por Redação do

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