Rômulo Arnaud avalia resultado da greve como positivo |
Os trabalhadores da educação estadual decidiram em assembleia realizada ontem encerrar a greve deflagrada em 28 de janeiro. A volta às aulas foi marcada para a próxima segunda-feira, 24. Contudo, os professores afirmam que não irão repor as aulas perdidas durante o período de paralisações, enquanto o Governo do Estado não cumprir a determinação do Tribunal de Justiça (TJ/RN) de repor o valor descontado dos salários daqueles que aderiram ao movimento grevista.
O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), Rômulo Arnaud, afirma que a categoria não irá se acomodar e que continuará a reivindicar a restituição do salário dos educadores, mesmo já tendo retomado as aulas.
"Caso os valores descontados ilegalmente não sejam restituídos, segunda-feira vamos interpelar junto ao desembargador um pedido de prisão para a secretária de Educação, Betânia Ramalho, sem contar que, a partir de amanhã, já começa a contar o período de multa diária de R$1 mil à secretaria", disse Rômulo Arnaud.
Após quase dois meses de paralisação, a categoria comemora conquistas que classificou como históricas. Junto à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (AL/RN), os educadores conseguiram mudanças na Lei 322/2006 que possibilitam a manutenção do nível na carreira (letra) para os professores que se qualificam com mestrado e doutorado, além da regulamentação do porte das escolas e o pagamento do reajuste do piso nacional de 8,32%.
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