O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, defendeu a união da classe política do Rio Grande do Norte em benefício do desenvolvimento do Estado. Ele afirmou que não se pode mais adiar uma mobilização pelo crescimento do RN, que tem potencial, recursos naturais e uma população com talento. Por isso, é necessário que os políticos deixem de lado questões eleitorais e partidárias menores, para que possam, junto ao Governo Federal, lutar pelos investimentos e projetos que vão impulsionar o desenvolvimento.
Moraes Neto
Henrique Eduardo afirma que o Rio Grande do Norte deve priorizar a unidade pelo desenvolvimento |
As declarações de Henrique Eduardo foram durante a “Caravana Simplificada”, uma reunião no auditório no SEBRAE-RN, com a participação do ministro da Secretaria Nacional da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, do ministro da Previdência, Garibaldi Filho, da governadora Rosalba Ciarlini, da deputada Fátima Bezerra, lideranças empresariais e deputados estaduais.
Henrique Eduardo afirmou que o Rio Grande do Norte precisa de um caminho seguro para que não desperdice o potencial de desenvolvimento. Ele disse que outros Estados da região Nordeste conseguiram crescer, porque suas lideranças souberam aproveitar o momento oportuno e implementar as bases, a partir das quais atraíram investimentos.
Ele citou os exemplos da Bahia, do Ceará e de Pernambuco. No período em que Antônio Carlos Magalhães era governador da Bahia, e José Sarney, presidente da República, lembrou o deputado, o baiano aproveitou o acesso ao Palácio do Planalto para conquistar projetos que alavancaram o crescimento daquele Estado. “No Ceará, houve algo semelhante quando Tarso Jereissati era governador e Fernando Henrique Cardoso estava na presidência. Tarso levou as bases do desenvolvimento que até agora garantem frutos”, destacou.
“No caso de Pernambuco, houve a mesma situação. Claro que tem uma gestão eficiente, mas também percebemos capacidade de relacionamento e aproximação do governador Eduardo Campos com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que levou investimentos bilionários para os pernambucanos”, afirmou Henrique Eduardo.
Para ele, este é o momento de se ter uma conjuntura semelhante no Rio Grande do Norte. A oportunidade, na avaliação do presidente da Câmara, não pode ser desperdiçada. A união da classe política é essencial para demonstrar à presidenta Dilma Rousseff que o Estado está convicto dos rumos que levarão à retomada da geração de oportunidade para a população.
Ele lembrou que o Rio Grande do Norte tem potencial em diversas atividades econômicas, como minérios, fruticultura, produção de sal e turismo. Agora, contará também com um dos principais terminais aeroviários de cargas e passageiros do país, com o início da operação do Aeroporto Governador Aluízio Alves. “Com esse potencial, não podemos deixar passar a chance e ficar com questões menores, discussões partidárias sem importância. O momento é de união em torno dos interesses maiores do Rio Grande do Norte”, defendeu.
O presidente da Câmara dos Deputados também anunciou, na ocasião, o apoio integral ao “Novo Simples Nacional” e também assegurou, ao ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Afif Domingos, que o Novo Simples deverá ser votado no dia 29 de abril. O projeto vai ampliar a quantidade de microempresas beneficiadas pela legislação que simplifica a cobrança de tributos.
“Eu estou contando as horas para o dia da votação do projeto”, disse Henrique. “O ministro nos deu uma aula e o convidei para repeti-la no plenário da Câmara, durante uma comissão geral, marcada para o próximo dia 9, com a presença de todas as partes interessadas, inclusive a Receita Federal e o Confaz”, disse o presidente da Câmara. Henrique Alves assinalou que, diante dos argumentos apresentados pelo ministro, a expectativa é de que o projeto do “Novo Simples Nacional” seja aprovado por unanimidade.
Ele ainda enfatizou: “Esse projeto não é uma aspiração apenas dos pequenos e microempresários brasileiros. Ele representa a vontade da Nação brasileira, pela capacidade que os micro e pequenos empresários têm de gerar emprego e renda”.
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