Infestação do mosquito da dengue atinge índice preocupante em alguns bairros da cidade
Embora a média do município no mais recente Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Departamento de Vigilância à Saúde na primeira semana de janeiro, tenha apresentado queda, a situação no que se refere à presença do mosquito da dengue em algumas áreas da cidade ainda é preocupante. Conforme o departamento, no bairro Alagados foi registrado o maior percentual de infestação entre as comunidades da cidade, sendo que a média alcançou 22,7%, quando o percentual máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de até 1%. O segundo colocado no ranking de infestação apontado pelo LIRAa foi o bairro Pintos e em terceiro ficou o bairro Paredões.Diante do resultado dessas comunidades, a Vigilância à Saúde pretende intensificar e direcionar as ações de combate e prevenção ao Aedes aegypti para os referidos bairros de maior incidência de larvas.
Para isso, a coordenadora do Departamento de Vigilância à Saúde, Allany Medeiros, ressalta que o trabalho contará com o reforço dos 33 novos agentes de endemias empossados nesta semana, que se juntam aos 65 profissionais já atuantes. "Entregamos o material aos novos agentes, e eles foram distribuídos para atuar a partir de hoje (ontem) nas áreas da cidade que estavam descobertas", destaca.
Ainda segundo a coordenadora, entre as ações de combate e prevenção do mosquito da dengue, a Vigilância à Saúde retoma, no próximo dia 27, o trabalho de mutirão na primeira Caravana contra a Dengue do ano. E a primeira localidade a receber a ação é justamente o bairro Alagados.
"O LIRAa norteará as ações e o cronograma de realização das caravanas. Além dos novos agentes, envolveremos os agentes comunitários de saúde dos bairros durante as ações", conclui Allany Medeiros.
REDUÇÃO
O primeiro LIRAa de 2011 constatou redução do percentual de registro da presença de larvas do mosquito da dengue em Mossoró. No comparativo entre as sondagens do ano passado, o índice de infestação caiu de 6,9 para 3,8, o que corresponde a uma queda de 3,1.
De acordo Allany Medeiros, o levantamento realizado no início do ano passado registrou um percentual de 6,9, caindo nos últimos meses de 2011 para 6,0, e agora o percentual registrou uma redução mais significativa.
Allany Medeiros explica que o LIRAa consiste na inspeção que os agentes de endemias realizam aos grupos de 100 residências de cada mil unidades habitacionais dos 28 bairros da cidade. Dessa forma, ela informa que o percentual de 3,8 representa a quantidade de casas infectadas a cada 100 residências do município.
Na avaliação da coordenadora, a queda do percentual de infestação pelo mosquito Aedes aegypti é resultado do trabalho conjunto entre poder público e a população. "Acreditamos que essa redução é uma consequência tanto do trabalho dos agentes de endemias como da própria população. Então se encontramos poucas incidências de larvas do mosquito da dengue, é porque as ações estão sendo eficientes, e os proprietários dos imóveis passaram também a deixar as residências livres do Aedes aegypti", conclui Allany Medeiros.
O primeiro LIRAa de 2011 constatou redução do percentual de registro da presença de larvas do mosquito da dengue em Mossoró. No comparativo entre as sondagens do ano passado, o índice de infestação caiu de 6,9 para 3,8, o que corresponde a uma queda de 3,1.
De acordo Allany Medeiros, o levantamento realizado no início do ano passado registrou um percentual de 6,9, caindo nos últimos meses de 2011 para 6,0, e agora o percentual registrou uma redução mais significativa.
Allany Medeiros explica que o LIRAa consiste na inspeção que os agentes de endemias realizam aos grupos de 100 residências de cada mil unidades habitacionais dos 28 bairros da cidade. Dessa forma, ela informa que o percentual de 3,8 representa a quantidade de casas infectadas a cada 100 residências do município.
Na avaliação da coordenadora, a queda do percentual de infestação pelo mosquito Aedes aegypti é resultado do trabalho conjunto entre poder público e a população. "Acreditamos que essa redução é uma consequência tanto do trabalho dos agentes de endemias como da própria população. Então se encontramos poucas incidências de larvas do mosquito da dengue, é porque as ações estão sendo eficientes, e os proprietários dos imóveis passaram também a deixar as residências livres do Aedes aegypti", conclui Allany Medeiros.
Fonte: Adneison Severiano / O Mossoroense
adneisonseveriano@gmail.com
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