sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


"MOMENTO SAÚDE"

Eritema infeccioso

Eritema infeccioso, também chamado de quinta doença ou megaloeritema epidêmico, é uma doença exantemática infecciosa, benigna, causada pelo parvovírus humano B19, que afeta mais as crianças e os adolescentes.
O período de incubação varia entre quatro e catorze dias. Os surtos são mais frequentes na primavera.
A enfermidade é transmitida pelo contato com as secreções respiratórias da pessoa infectada ou verticalmente da mãe para o feto durante a gravidez, situação que representa risco de aborto e malformações fetais.
Sintomas
No início, a infecção pode ser assintomática. Se surgirem, os primeiros sintomas são febre baixa, dor de cabeça e no corpo, mal-estar, coceira. Os sinais mais característicos, porém, são a palidez ao redor da boca e as manchas em forma de maculopápulas que deixam as bochechas muito vermelhas, em forma de asa de borboleta ou como se a pessoa tivesse levado uma bofetada.
Depois de um ou dois dias, a erupção se espalha pelo tronco, pernas, braços, extremidades, e desaparece, mas pode recidivar nas áreas expostas à luz solar, com as mudanças bruscas de temperatura, sob estresse ou esforço físico.
Em alguns casos, podem ocorrer dores musculares e nas articulações.
Diagnóstico
O diagnóstico é basicamente clínico e leva em conta as características da erupção cutânea. Exames de sangue podem ajudar a identificar os níveis de anticorpos para o vírus B19, quando for necessário estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças exantemáticas, como a rubéola e o sarampo.
Tratamento
Como em todas as doenças causadas por vírus, o tratamento inclui repouso e analgésicos, antitérmicos e anti-histamínicos para alívio dos sintomas.
Recomendações
* Não existe vacina contra o eritema infeccioso. Por isso, especialmente mulheres grávidas e pessoas debilitadas devem evitar o contato com os doentes;
* Crianças devem permanecer em casa nos primeiros dias da infecção. Depois, podem voltar ao convívio social, mesmo que as manchas da pele não tenham desaparecido completamente.
Fonte: Dr. Drauzio Varella

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