HRTM enfrenta série de problemas no fim de semana decorrentes da falta de respiradores
No último final de semana, o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) enfrentou uma série de dificuldades decorrentes da quantidade insuficiente de respiradores para atender a pacientes que buscaram atendimento na unidade hospitalar.
Segundo o diretor-geral do HRTM, Ney Robson, a unidade teve que pedir três respiradores emprestados a hospitais próximos para que os problemas no atendimento fossem minimizados.
"O final de semana que passou foi o mais movimentado do ano. Chegamos a atender 60 pacientes no Pronto-Socorro, ou seja, o dobro da quantidade média, que é de 30 pessoas. Então o que fazer em uma situação onde os leitos estão no limite de ocupação? A equipe se desdobrou, mas há horas que a situação fica complicada", destaca Ney Robson.
Segundo o diretor, o HRTM possui atualmente 12 respiradores, número considerado insuficiente. "Não é o ideal, teríamos que ter pelo menos mais 10 equipamentos", revela.
No fim de semana, internautas chegaram a dizer no microblog Twitter que pacientes teriam falecido devido à falta de respiradores no Tarcísio Maia. Questionado a esse respeito, Ney Robson disse desconhecer esses óbitos.
"Felizmente, nossa escala de plantão estava completa e houve um fluxo muito grande de atendimento. Agora, pode haver falha, pode, pode haver óbito, pode, até porque o HRTM é o único hospital da região que oferece esse tipo de assistência, mas eu desconheço ter ocorrido morte por falta de respiradores", conta.
Ainda de acordo com Ney Robson, para evitar que problemas como os registrados no fim de semana ocorram com mais frequência, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) criou o Colegiado de Gestores dos Hospitais Regionais, que tem como objetivo dar suporte ao paciente para que ele seja tratado em sua cidade, evitando superlotação, principalmente, no HRTM.
"Além do Tarcísio Maia, participam do Colegiado os hospitais regionais de Assú, Apodi, Pau dos Ferros e Caraúbas. É a solução definitiva para essas dificuldades, pois fará a rede de atendimento funcionar. Hoje, temos pacientes de outra cidade que estão se tratando aqui, mas poderiam muito bem ser transferidos para os seus municípios, recebendo dessa forma um tratamento mais humanizado, perto de seus familiares", conclui Ney Robson.
Por: Redação / O Mossoroense
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