Secretário da Sejuc explicou que pretende fazer um levantamento financeiro e de material para iniciar as construções de melhorias no presídio
Wallber Virgolino, secretário da Sejuc
Reprodução
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O secretário de Estado da Justiça e da Cidadania Wallber Virgolino confirmou, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (17), que apenas quando a situação no presídio de Alcaçuz estiver controlada, os presos assassinados durante o motim provocado por membros do PCC e do Sindicato do Crime, poderão ser devidamente contabilizados. Virgolino explicou que atualmente há uma “fiscalização intensa” da PM para evitar que confrontos aconteçam com o intuito de comprar tempo para que sejam instaladas barreiras físicas entre os pavilhões que guardam os presos.
“As operações vão continuar, e só quando estiver tudo controlado poderemos checar a contagem de presos e debitar a quantidade de mortos. Nós temos 1600 presos soltos e até agora 26 mortos. Precisamos de melhorias e isso só se conseguirá separando os presos”, declarou Virgolino, que confirmou a possibilidade de confronto entre os membros do PCC e Sindicato do Crime. “Houve um início de motim, há uma fiscalização intensa e permanente para evitar esses confrontos mas é possível o confronto pelo número de presos. A PM e os agentes estão providenciando que isso não aconteça com munição não letal”, completou.
Para melhorar a situação infraestrutural de Alcaçuz, Virgolino explicou que pretende fazer um levantamento financeiro e de material para iniciar as construções. Isso, contudo, só será possível assim que a situação estiver controlada.
Fugitivos
Dois criminosos, presos em uma cidade da Paraíba, foram recapturados pela polícia. Eles haviam admitido ter fugido de Alcaçuz. Virgolino, apesar de trabalhar com hipótese de fuga, explicou que não é possível confirmá-la, uma vez que os dois não informaram de quais pavilhões haviam fugido. Além disso, os registros e fichas dos presos foram da penitenciária foram destruídos durante o motim.
Por
Boni Neto e
Alynne Scott
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