quinta-feira, 20 de outubro de 2016

FILARIOSE - O VERME DO CORAÇÃO

Também conhecida como verme do coração, a filariose pode matar o cachorro

O verme causador da filariose atinge os cães principalmente através da picada de alguns tipos de mosquito e se aloja no coração do animal

Mais conhecida como "verme do coração", a filariose em cães também pode ser chamada de dirofilariose. O verme causador da doença é muito parecido com a famosa lombriga e se aloja no coração, onde vive e se reproduz de forma parasitária. Ele chega até os animais através da picada de um mosquito infectado. Gatos e humanos (é uma zoonose) também podem ser atingidos da mesma forma, mas a incidência é bem menor.

                                                                                             shutterstock
A filariose em cães é uma doença 
que atinge o coração deles
  No início da doença os sintomas são brandos e podem ser confundidas com outras doenças. Por esse motivo o diagnóstico precoce da filariose em cães se torna muito difícil. Geralmente se descobre a condição quando o estágio já está bastante avançado, dificultando muito o tratamento. 

Ciclo da doença

Um mosquito (da espécie Anopheles, Aedes ou Culex) infectado pica o cachorro injetando lavas do verme que irão se desenvolver, chegar até a corrente sanguínea e se instalar no coração do animal. O verme vai se multiplicando e soltando lavas, que vão circulando pelo corpo do animal durante a maturação. 

A partir daí, todas as vezes que um mosquito saudável picar o cão contaminado, ele entrará em contato com o verme do coração e se tornará transmissor da doença. 

Sintomas

Os sintomas vão depender da fase em que a doença se encontra. No início, geralmente, não há nenhum sinal e aos poucos eles vão aparecendo, cada vez mais intensos. O tempo para isso costuma girar em torno de 6 meses. A gravidade deles será diretamente proporcional a quantidade de vermes instalados no coração. 

No princípio são cansaço, dificuldade de respirar, apatia, muito sono e falta de apetite. Os mais graves são febre, perda de peso, tosse, sedentarismo, aumento do abdômen, aparição de lesões na pele, intolerância a luz e cegueira. 

Alguns casos nenhum dos sintomas citados são apresentados, mas isso não significa que eles não estão sendo afetados. A grande quantidade de vermes no coração vai diminuindo a capacidade do músculo de pulsar, impedindo-o de funcionar em algum momento. Além disso, o bombeamento do sangue fica comprometido, assim como a oxigenação do corpo. Isso pode gerar doenças em outros órgãos. 

Diagnóstico                                                                                   
                                                                         shutterstock
O diagnóstico da filariose em cães pode ser 
feito apenas por um veterinário
Se algum dos sintomas for notado o animal deve ser levado ao veterinário que irá indicar uma série de exames para identificar o problema. O principal deles para detectar o verme do coração é o exame de sangue que irá denunciar a presença de lavas e de anticorpos no sangue. 

Um eletrocardiograma será feito para a confirmação e diagnóstico mais exatos. Raio-x e eco cardiograma também pode ajudar. 

Tratamento

O tratamento vai variar de acordo com o estágio da doença. Se ele não estiver avançado os medicamentos indicados pelo veterinário poderão ser ministrados em casa. Eles terão o dever de matar os vermes e o corpo do animal tratará de eliminá-los. 

No estágio um pouco avançado, o animal deverá ficar internado por um tempo recebendo remédios mais fortes e tendo acompanhamento constante. Depois será liberado para finalizar as medicações em casa. 

Já no nível muito avançado pode ser que haja a necessidade de realizar uma cirurgia de retirada dos vermes para que só então algum remédio comece a fazer efeito. 

Prevenção

Como em qualquer tipo de doença, a melhor forma de cuidar da filariose em cães é a prevenção. Embora não haja uma vacina, há diversas formas de tentar impedir que o mosquito chegue perto do animal. Colocar telas de insetos nas janelas, dedetizar a casa, passar repelente ou usar uma coleira com substâncias que espantam mosquitos podem ser ótimas formas de prevenção, principalmente para quem mora em áreas consideradas de risco. 



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