sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

ELEIÇÃO PARA A PRESIDÊNCIA DO SENADO FEDERAL

Senador de Alagoas foi o escolhido do MDB para concorrer à presidência da Casa pela quinta vez; além dele, outros sete parlamentares tentam a função


Renan Calheiros é, mais uma vez, 
o favorito a ficar com a presidência do Senado

O primeiro dia de atividade dos senadores para a 56ª legislatura já é marcada pela eleição que define a Mesa Diretora da Casa. Nesta sexta-feira (1º), oito candidatos buscam a presidência do Senado e o favorito, mais uma vez é Renan Calheiros. O parlamentar foi escolhido pelo MDB para ser o candidato do partido, frustrando Simone Tebet, ex-líder da sigla.

Caso seja eleito, Renan Calheiros vai assumir a presidência do Senado pela quinta vez. Senador desde 1995, ele foi reeleito pro Alagoas ficando em segundo lugar nas eleições de 2018. Até o início da noite, o parlamentar negava que fosse candidato a presidir a Casa, mas após decisão do MDB, acabou convencido a novamente tentar comandar o Congresso. Ele se despediu da função em 2017, dando lugar a Eunício de Oliveira.

Além de Renan, outros sete senadores tentam a cadeira principal da Mesa Diretora. No seu primeiro mandato no Senado, Major Olímpio (PSL) foi o primeiro a afirmar que era candidato. Mais experiente, Tasso Jereissati é o indicado do PSDB. Com apoio do ministro da Casa Civil, Onix Lorenzoni, Davi Alcolumbre (DEM) tenta se viabilizar como candidato do governo. Com menos força, aparecem Álvaro Dias (Pode), Reguffe (sem partido), Esperidião Amin (PP) e Ângelo Coronel (PSD).

Além de muitos interessados na disputa, aumentou de 13 para 21 o número de partidos representados na Casa. O MDB, com bancada de 12 senadores (sete a menos que na legislação interior), continua a ter o maior número de parlamentares. Em outros momentos de início de trabalho legislativo, ter a maior bancada favoreceu o MDB.
Entenda como será a votação para presidência do Senado

Roque de Sá/Agência Senado
Eleição para a presidência do Senado
acontece nesta sexta-feira (1º)

Conforme o Regimento Interno do Senado, a escolha do presidente precede a eleição dos demais membros da mesa diretora (dois vice-presidentes e quatro secretários) com diferentes funções estatutárias. Caso a escolha do presidente seja concluída em horário avançado de sexta-feira (a sessão inicia às 18h), a votação dos demais membros da mesa poderá ser adiada.

Outra questão que pode retardar a decisão é o sistema de votação. O regimento do Senado prevê o voto secreto, mas há um grupo de senadores articulando para que a votação seja aberta. O argumento é que a Constituição não inclui a eleição da Mesa do Senado entre os pleitos que exigem voto secreto.

Como é o único membro da última Mesa Diretora que segue no Senado, Davi Alcolumbre (DEM) deve conduzir a sessão, porém, caso mantenha sua candidatura à presidência, sua presença na mesa deve ser contestada por outros senadores. Neste caso, o senador mais velho em idade (José Maranhão (PP), conduz a sessão.

O regimento diz apenas que a eleição dos membros da Mesa exige "maioria de votos", mas não especifica se é a maioria simples (quem tiver mais votos, independentemente da quantidade, vence) ou se a maioria absoluta, ou seja, 41 votos.

Assim que a presidência do Senado é decidida, o vencedor do pleito assume a cadeira principal da mesa e passa a conduzir as demais sessões.





FONTE
Portal IG

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