Apuração sobre conta no exterior usada pelo J&F para abastecer o PT patina há quase nove meses
Fruto da divergência entre a Justiça Federal e o Ministério Público Federal
Ato público pró-Lula realizado com a presença do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente
Dilma Rousseff e integrantes do PT
(Foto: Antonio Cicero/Photo Press/Folhapress)
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Em julho do ano passado, o juiz Marcus Vinícius Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, submeteu à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma dúvida sobre qual órgão do Judiciário deve conduzir a investigação relativa à suspeita do repasse de US$ 80 milhões do grupo J&F para os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff por meio de conta secreta no exterior mantida por Joesley Batista, segundo apontou o empresário em sua delação premiada. O caso fora distribuído à 12ª Vara, mas o procurador Ivan Cláudio Marx entendeu que deveria ser enviado à 10ª Vara, onde tramitam investigações relacionadas ao J&F. Bastos discordou e levou o caso à PGR, para que a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão (CCR) se manifestasse sobre a divergência. A 5ª CCR analisou o caso na terça-feira (22/03) e concluiu que não cabe a ela dirimir a dúvida.
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MARCELO ROCHA
>> Decisão de juiz resulta em paralisação de investigação contra Lula e Dilma
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