domingo, 21 de junho de 2015

O PERIGO DOS FOGOS JUNINOS

Atenção para as regras dos ‘fogos’

Os fogos de artifício têm uma classificação que podem orientar os pais no momento da compra. De acordo com o tenente Daniel Gleidson, do Serviço Técnico de Engenharia do Corpo de Bombeiros, os fogos da categoria A são os mais infantis, como chumbinho, chuveirinho e cobrinha. A classe B são direcionados para maiores de 12 anos de idade. Esse grupo já contém explosivos como traques, bomba bujão de pequeno porte e sete tiros. 

junior santos
Os fogos da categoria A são os mais infantis, como chumbinho,
 chuveirinho e cobrinha. A classe B são direcionados
 para maiores de 12 anos

Aqueles que estão na classe C só devem ser manuseados por adultos. Dentro dessa classe estão a “árvore de natal”, bomba bujão de grande porte, foguetão e outros tipos de lançadores. A classe D só contempla aqueles usados em shows pirotécnicos segundo informou o tenente. “Os pais devem lembrar que, apesar dessas classes, os fogos não são brinquedos. Com a supervisão dos pais se reduz muito os riscos de acidente”, destacou Daniel. 

Ainda segundo ele, a fiscalização do Corpo de Bombeiros nos pontos de venda só diz respeito à segurança do ambiente de vendas. Para instalar barracas nos canteiros da cidade há exigência como: ter extintor de incêndio, expor placa indicando a proibição de fumar e a distância mínima de três metros entre barracas que vendam explosivos. 

No canteiro central da avenida Antonio Basílio, o que mais o vendedor Ednaldo Costa da Silva, de 58 anos, vende exclusivamente os fogos de classe A.“Chumbinho, cobrinha, chuveirinho. Não tem pra onde correr. É o que as escolas mais pedem porque não é explosivo. E esse daqui não vem com aquele pó de serragem”, disse. Em outra barraca há alguns metros, Eriberto de Aquino vende de classe A a C. Mas o que mais vende ainda é chumbinho e traque palito. “A maioria das pessoas que vem aqui é o pai junto com criança”, disse, explicando que não vende fogos de alto potencial explosivo para crianças. 

Bate papo
Marco Almeida, médico do Hospital Walfredo Gurgel

Existe alguma forma segurança de uma criança brincar com fogos?

Na minha cabeça eu acho inconcebível criança brincar com fogos por mais inocentes que eles pareçam ser. Mesmo um chumbinho pode causar um lesão ocular, pode causar marcas no rosto dessa criança. É um brinquedo muito caro se você observar a relação custo-benefício.

Qual o diferencial de um Hospital Geral para o Centro de Tratamento de Queimados do Walfredo Gurgel?

É um local que em tese tem condições ideais para se tratar um queimado. É o único Centro do Estado preparado para receber queimados de um amaneira geral. Mas se precisa ser muito melhorada por condições materiais e estrutura física. 

O que por exemplo?

Precisamos ter curativos mais especializados. Existe hoje a medicina hiperbárica que pode ajudar bastante na recuperação de um paciente grande queimado. Existem a matrizes de regeneração dérmica, substitutos de pele que conseguimos fazer a prevenção de graves sequelas de queimaduras de terceiro grau. Isso não temos à nossa disposição. Normalmente o Ministério da Saúde só libera isso para centros de alta complexidade. Precisamos de plantonistas noturnos, UTIs só para o CTQ e equipamentos como dermátomos elétricos e expansores de enxerto.


FONTE
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