Imagem/Arquivo Blog "naserra" |
Das 770 mil doses da vacina contra aftosa postas à venda no Rio Grande do Norte durante a segunda fase da campanha de vacinação, encerrada no último dia 30, 715 mil foram vendidas, segundo o Instituto de Defesa Animal do estado (Idiarn).
Isso representou uma queda de 30% no volume de vacinas vendidas em relação a primeira fase da campanha, encerrada em março, quando o rebanho estimado no RN era de 1.092 milhão de cabeças.
A diferença a menos de 377 mil cabeças pode ser o número aproximado das perdas com a estiagem, que podem ser ainda maiores se a cobertura vacinal atingir os 80% como projetam os técnicos e é o percentual mínimo aceitável pela campanha.
Nesta terça-feira à noite, mais de três mil amostras de sangue coletados nas propriedades sorteadas na segunda fase campanha de vacinação seguem de avião para o Laboratório Nacional Agropecuário em Porto Alegre (Lanagro-RS). Outras três mil doses seguirão na próxima semana.
Segundo os técnicos, foi uma das fases mais difíceis da campanha contra aftosa por causa da seca que enfraqueceu o rebanho, contabilizando milhares de mortes entre os planteis das regiões mais atingidas.
Além da vacinação, encerrada oficialmente no dia 30 dezembro, o criador também foi obrigado a informar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, como equídeos (equinos, asininos e muares), suídeos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, granjas de aves domésticas e criatórios de avestruzes.
O estado do Piauí chegou a lidera nova prorrogação do prazo para da campanha de vacinação, mas foi totalmente ignorado pelo Ministério da Agricultura.
Para estados como o RN, Paraíba e até Pernambuco não seria uma má idéia, já que o estado geral do rebanho por causa da seca sugeria mais algum tempo de recuperação. O temor é de cabeças perecessem só com a movimentação até os locais de imunização.
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