Imagem/Arquivo Blog "naserra" |
Estudos recentes realizados pela Escola Nacional de Saúde Pública demonstram que as variações climáticas podem influenciar na proliferação do mosquito da dengue e consequentemente no número de casos de pessoas que contraem a doença. No entanto, agentes da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) alertam que a gestão dos governantes dos municípios influencia também diretamente neste quadro.
A técnica da equipe de dengue da Sesap, Lúcia Fátima, explicou que os gestores devem oferecer condições para o funcionamento dos programas municipais.
"Recebemos um comunicado de Mossoró indicando que a equipe que trabalha no programa contra a dengue irá atuar em apenas um turno, quando na verdade o ideal é que fosse nos dois horários. Para trabalhar em apenas um turno, o município deve contratar mais agentes para dar suporte a todas as residências que existem", explicou a técnica.
Ela destaca que a dengue costumava ser um problema das grandes cidades, porém nos pequenos municípios a atenção também passou a ser redobrada.
"Se a temperatura aumentar e não houver criadouros de dengue, a variação climática pouco vai influenciar. Se tivéssemos um abastecimento de água mais eficiente, as pessoas não teriam motivos para ter reservatórios em casa e desta forma minimizaria bastante a incidência da doença", destacou Lúcia.
Até outubro de 2012, Mossoró era a segunda cidade do Estado com o maior número de notificações da doença. No município, as notificações representavam 2.217 dos casos, enquanto que 1.294 pessoas foram confirmadas de estarem com a doença.
Fonte: Redação do Jornal O Mossoroense
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