sexta-feira, 22 de junho de 2018

BOLSONARO E O MEDO DOS PODEROSOS

Bolsonaro: o líder teme um atentado

Presidenciável do PSL anda armado, evita jatinhos por receio de sabotagem e, depois de ameaças pela internet, contratou especialista para protegê-lo

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Bolsonaro, em campanha: segurança reforçada para 
evitar aproximações suspeitas (Jonne Roriz/VEJA)

Desde que anunciou a candidatura à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro mudou sua rotina. No Rio de Janeiro, onde mora, deixou de frequentar lugares movimentados, não vai mais à praia e evita até visitas à padaria da esquina. Se a incursão for inevitável, ele quase sempre sairá com uma de suas duas pistolas automáticas no coldre. Em suas andanças pelo país, é protegido por um esquema de segurança. Recentemente, contratou um capitão reformado das Forças Especiais do Exército, especialista em proteção de autoridades, que o acompanha por todos os lugares, inclusive no Congresso. Trata-se de precaução e medo. Líder nas pesquisas eleitorais, Bolsonaro teme ser alvo de um atentado durante a campanha.

O deputado recebeu apenas ameaças virtuais, mas consultou a Polícia Federal sobre a possibilidade de ter a proteção de agentes — coisa que só poderá ocorrer quando Bolsonaro virar candidato oficial do PSL, o que deve se dar no fim de julho. Por ora, ele vai continuar contando apenas com seus guarda-costas, o apoio das polícias dos estados que visita e sua arma pessoal.


Por 
Gabriel Castro


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