quarta-feira, 10 de julho de 2013

FILA PARA CIRURGIAS ORTOPÉDICA NO HOSPITAL MEMORIAL - NATAL/RN

Fila para cirurgia tem 400 pessoas

A fila para a realização de cirurgias ortopédicas no Hospital Memorial chegou a 400 pacientes. Eles aguardam uma decisão formal da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) relacionada ao fechamento de contrato, para então começar o mutirão de cirurgias eletivas de ortopedia. Os procedimentos estão represados pela falta de atendimento no Hospital Deoclécio Lucena, em Parnamirim e no Hospital Médico-Cirúrgico, em Natal, vinculados respectivamente às redes de saúde pública e privada do Rio Grande do Norte.

João Maria Alves
Hospital Memorial é o único no Rio Grande do Norte com especialidade em cirurgias ortopédicas reparadoras e de alta complexidade
Hospital Memorial é o único no Rio Grande do Norte com 
especialidade em cirurgias ortopédicas reparadoras e de alta complexidade

Diretor presidente do Hospital Memorial, o ortopedista Francisco da Silva Gomes estima que dos cerca de 400 pacientes que aguardam a realização de pequenas e médias cirurgias a maioria são referentes aos membros superiores.

A prioridade do atendimento, segundo o médico Francisco Gomes, são de idosos - “que precisam de uma recuperação de 24 horas na UTI” - e de pacientes que necessitam de cirurgias dos membros inferiores, “que não podem ficar sem andar”.

Francisco Gomes informou que o Memorial atualmente conta com cinco leitos de cirurgia para ortopedia, mas o hospital está trabalhando para ampliar o número de leitos para dez.

Gomes disse, ainda, que com os leitos em funcionamento e outro que está para abrir no decorrer da semana, o Memorial tem capacidade para realizar 30 cirurgias por dia, ou 150 por semana. No caso da Sesap autorizar a realização do mutirão, ele disse acreditar que em dois meses o Hospital Memorial poderá atender essa demanda reprimida, com as cirurgias sendo feitas inclusive aos sábados. 

O Hospital Memorial é o único com especialidade em cirurgias ortopédicas reparadoras, incluindo a alta complexidade, que atende todo o Rio Grande do Norte, diz Gomes, até porque houve o fechamento Itorn e o Hospital Médico-Cirúrgico também foi descredenciado pela rede pública de saúde: “O Hospital Deoclécio Lucena não tem material e não faz nada, porque o pronto-socorro do Hospital Walfredo Gurgel faz o primeiro atendimento, estabiliza o paciente e o manda pra cá”.

Segundo Gomes, o Memorial atende aos pacientes que passam pela Central de Regulação da rede pública de saúde, e só então o nome dele vai para o sistema informatizado do Memorial. Mas, continuou ele, existem casos de pacientes que não passam pela regulação “e chegam sem autorização para a internação”.

O diretor do Memorial afirmou que o SUS credenciou o atendimento de 400 pacientes por mês, mas à medida que houve a necessidade, o hospital tem feito o atendimento suplementar com as cotas que eram destinadas, por exemplo, ao Itorn e ao Médico-Cirúrgico.




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