OPERAÇÃO FIM DE ANO DA PRF COMEÇOU NESTA SEXTA-FEIRA (16)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) começou nesta sexta-feira (16/12) a operação “Fim de Ano. Nos 68 mil quilômetros de rodovias federais, cerca de 9.200 mil agentes se revezarão em escalas especiais até o retorno das festas de réveillon. O combate será massivo às infrações de trânsito e condutas de risco presentes na maioria das ocorrências de trânsito fatais atendidas pela PRF nas últimas temporadas de verão: excesso de velocidade, ultrapassagens em locais proibidos e embriaguez ao volante. A operação “fim de ano” só termina à meia noite de segunda-feira, 02 de Janeiro de 2011.
Neste final de ano os períodos de maior movimento coincidem com os finais de semana, e as ações de fiscalização com etilômetros, radares e viaturas posicionadas em pontos estratégicos serão intensificadas em todo o país. Um exemplo de rigor na fiscalização é a aplicação da “Lei Seca”.
Além do “check-list” que todo motorista precisa fazer em seu veículo antes de viajar, durante a viagem é necessário que ele fique atento aos diferentes cenários de trânsito que vai encontrar no seu percurso. Nos trechos de pista simples deve ter atenção redobrada e só ultrapassar com segurança.
VIAGEM SEGURA
Independentemente das condições do tempo, quem pretende pegar a estrada, em veículo de passeio ou ônibus, deve seguir as dicas da PRF:
DE CARRO
Planejamento da viagem – O motorista deve procurar se informar sobre as distâncias que vai percorrer pontos de parada, existência de postos de combustíveis e de restaurantes à beira da estrada. Não esquecer sua documentação e do veículo. Condutor e carro em dia são garantias de prosseguimento da viagem;
Revisão preventiva – Providenciar a checagem do automóvel mesmo para pequenas viagens. Faróis conferidos para ver e ser visto; pneus calibrados e em bom estado; motor revisado, com óleo e nível da água do radiador checada. Não se esquecer de verificar a presença e estado dos equipamentos de porte obrigatório, principalmente pneu estepe, macaco, triângulo e chave de roda, além dos limpadores de pára-brisa e luzes do veículo;
Pausas para descanso – O condutor deve programar paradas, pelo menos, a cada três horas. Quem se expõe a muitas horas dirigindo fica sujeito ao fenômeno da "hipnose rodoviária", na qual se mantém com os olhos abertos, mas sem percepção da realidade à volta. Ela vem acompanhada de sonolência, perda de reflexos e de força motora;
Período noturno – Evitar circular à noite. Além da redução da visibilidade, é o período do dia em que muitos delinqüentes se aproveitam para a prática de crimes. Ademais, em caso de pane ou emergência, as opções de socorro, médico ou mecânico, são sempre mais lentas; Previsão do tempo – Procurar se informar sobre as condições do tempo nos lugares por onde vai passar. O Instituto Nacional de Meteorologia (InMet) disponibiliza gratuitamente informações sobre o tempo no endereço www.inmet.gov.br;
Atenção dobrada – Observar a sinalização que indica os limite de velocidade e as condições de ultrapassagem. As placas não foram colocadas naquele ponto da estrada sem motivo. Nos trechos que enfrentam obras viárias, é fundamental que o motorista reduza a velocidade e obedeça a sinalização local.
DE ÔNIBUS
Embarcar somente em terminais rodoviários homologados, evitando incentivar o transporte clandestino, que não oferece segurança nem garantias em caso de acidentes;
Exigir das empresas de transporte interestadual que todos os passageiros embarcados estejam devidamente identificados, como estabelece a legislação. Da mesma maneira, todas as bagagens devem estar etiquetadas e vinculadas aos respectivos passageiros. Quem utiliza o transporte coletivo também pode exigir cinto de segurança em todos os assentos nos ônibus interestaduais.
Em caso de assalto, NUNCA REAGIR. É importante lembrar que os criminosos agem rapidamente e sob pressão, podendo confundir gestos e movimentos bruscos. O trabalho dos órgãos de segurança pública é constante, mas não onipresente. Os passageiros podem ajudar no trabalho da polícia adotando alguns procedimentos simples. São eles:
1. Não ostentar, nos pontos de partida, jóias e outros objetos que possam despertar a cobiça de assaltantes, como celulares, computadores portáteis e reprodutores de mp3, câmeras digitais, entre outros;
2. Os assaltos, quase sempre, são praticados no interior dos ônibus e de forma rápida. Portanto, objetos de valor, como aparelhos de som e imagem, câmeras, computadores, devem seguir nos bagageiros;
3. Discretamente, procurar memorizar o tipo físico dos criminosos, identificando sinais particulares, roupas que utilizam, bem como características dos veículos envolvidos na ocorrência (marca modelo, cor, etc.);
Os criminosos, em geral, utilizam-se três formas de ação:
1. Embarcam nas rodoviárias, onde conseguem analisar os passageiros e seus objetos de valor, e depois rendem o motorista do ônibus em trechos previamente determinados;
2. Embarcam clandestinamente fora dos pontos regulares de parada. Para isso, se aproveita da negligência de alguns motoristas de ônibus, que utilizam esta prática como forma de ganhar dinheiro extra (neste caso, o passageiro deve denunciar o condutor à empresa);
3. Abordam os ônibus em trânsito, colocando obstáculos na pista, como troncos, ou usam veículos, quase sempre roubados, para atingir o ônibus em movimento. Excepcionalmente, os marginais também podem se valer da má conservação de alguns trechos das estradas para agir.
Informações: www.dprf.gov.br
Fonte: PF online
Fonte: PF online
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