segunda-feira, 8 de setembro de 2014

OUTRA GREVE

Servidores iniciam greve e o governo avisa que vai cortar o ponto

Imagem/blog naserra
Reclamando falta de medicamentos e manutenção nos hospitais, além de adicional de insalubridade aos servidores e corte da alimentação até dos acompanhantes dos pacientes, os servidores da Secretaria Estadual de Saúde entraram em greve nesta segunda-feira, 8.

Na lista de exigência do Sindicato dos Servidores da Saúde Pública do Rio Grande do Norte, (Sindsaude), consta ainda exigência para reduzir horário de atendimento na Unidade de Agentes Terapêuticos (UNICAT) e mudanças nas jornadas de trabalho.

A lista finaliza com a exigência dos plantões eventuais e também aponta que a greve dos servidores da saúde pública do RN é contra o atraso do 13º salário dos servidores.

Em nota, o Governo do Estado informa que a greve é totalmente ilegal e até certo ponto abusiva, pois segundo ele, não existe razões para o movimento acontecer.

Eis a nota na íntegra.

A respeito do indicativo de greve anunciado pelo Sindicato de Servidores da Saúde do Estado (SindSaúde), com início previsto para a próxima segunda-feira, a Secretaria de Estado da Saúde Pública esclarece que o movimento é ilegal e inoportuno, constituindo-se numa verdadeira afronta aos princípios que fundamentam a administração pública.

Para a Secretaria, a greve deixará a população desassistida e à mercê do jogo político de um sindicato de servidores, cujas reivindicações fazem parte do plano de campanha eleitoral de uma candidata ao Governo do Estado que, até poucos dias, presidia a instituição.

Em documento encaminhado à Procuradoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública, a Sesap deixa claro que, se a greve se concretizar, vai supervisionar o ponto eletrônico de todos os servidores, os quais terão descontados os dias faltosos caso participem do movimento.

A Sesap informa ainda que serão adotadas todas as medidas possíveis para coibir os excessos dos servidores que afetam a assistência ao usuário, sem prejuízo de sua responsabilização administrativa, cível e criminal.

Além disso, a Sesap vai pedir a judicialização da greve por considerar que não existem razões óbvias para justificar a atitude do Sindsaúde.

Por fim, a Sesap esclarece que as decisões da pasta são tomadas em prol do interesse coletivo, a partir do constante diálogo com os servidores, e todas as medidas adotadas seguem estrita observância aos princípios basilares que fundamentam a Administração Pública.



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