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Crianças picadas, adultos que tentam controlar enxames: esse é o retrato das ocorrências registradas pelo Corpo de Bombeiros no Rio Grande do Norte. De acordo com dados da Central de Gerenciamento de Emergência e Defesa Civil do CBMRN o período de reprodução das abelhas – de agosto a fevereiro - aumenta o perigo de ataques por causa da defesa em relação a presença externa de homens e animais.
Os dados do Corpo de Bombeiros listam que no ano passado, as ocorrências contabilizaram 1.505 atendimentos na grande Natal. Este ano, de janeiro a agosto, o Corpo de Bombeiros registrou mais de 968 atendimentos. Segundo o Coronel Elizeu Lisboa Dantas, Comandante Geral do CBMRN, os números devem aumentar. "Nesse período do ano os índices devem subir ainda mais. Atualmente, recebemos uma média de 40 chamadas para atendimento a enxames na região metropolitana", detalha o Comandante.
Para tentar minimizar os efeitos negativos dos ataques, o Corpo de Bombeiros está com uma guarnição exclusiva do Serviço de Defesa Ambiental (Sidam) da instituição para este tipo de atendimento visando oferecer um serviço mais eficiente à população, mas a demanda ainda é muito alta. “O Corpo de Bombeiros está priorizando os casos de emergência e atendendo os casos mais simples por agendamento. Estamos intensificando as ações contra os ataques de abelhas dentro de residências, escolas, hospitais e em estabelecimentos comerciais, mas pedimos que os potiguares não tentem exterminar os enxames porque é perigoso", justifica.
Na última quarta feira (16), um enxame de abelhas ajudou a Polícia Militar a prender um suspeito de assaltar um comércio no bairro Pajuçara, zona Norte de Natal. Depois de localizar o suspeito em um terreno baldio, os policiais militares encontraram o homem sendo atacado pelos insetos. Foi necessário usar fogo e água para espantar as abelhas. O homem foi identificado como foragido da Penitenciária Estadual de Alcaçuz.
DICAS DE SEGURANÇA – Apesar da remoção do enxame ser feita por pessoa preparada para a tarefa, alguns cuidados podem ajudar a enfrentar o problema até o socorro chegar. De acordo com o Tenente Ananias Targino, Chefe da Seção de Defesa Ambiental do CBMRN, as abelhas têm visão e olfato apurados. Portanto, próximo a elas, deve-se evitar cheiro forte, movimentos bruscos, cores escuras (principalmente preto) e barulhos. Outras dicas são:
- Isolar a área onde a colméia está posicionada;
- Não atirar objetos ou atear fogo para destruí-la – as abelhas podem atacar ferozmente;
- Manter animais de estimação longe das abelhas;
- Não esmagar o inseto porque o cheiro é um sinal de ataque para as companheiras;
- Não usar produtos químicos, que podem irritá-las.
Fonte: Corpo de Bombeiros do RN
VIA
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