sexta-feira, 24 de julho de 2015

GREVE NOS ÓRGÃOS FEDERAIS

Paralisação dos servidores federais no RN começa na próxima terça-feira
Servidores do IFRN, Ufersa e INSS já estão em greve
Servidores da administração pública federal que atuam no Rio Grande do Norte decidiram, em assembleia realizada na última terça-feira, deflagrar greve geral. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no RN (Sintsef/RN), que representa os trabalhadores, a paralisação deve ser iniciada a partir da próxima terça-feira (28) e é motivada pela reivindicação de reajuste salarial de 27,3% em cima do vencimento base.

A assembleia foi realizada na sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Entre os presentes, servidores de órgãos como a Funasa, Ministério da Saúde, civis dos órgãos militares, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), administrativos da Polícia e Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (Dnocs).

A coordenadora-geral do Sintsef, Maria Gizélia da Rocha, informou que o atual momento das negociações com o governo federal se caracteriza pela manutenção da proposta, já rejeitada, de 21,3%, dividido em 4 anos. De acordo com a sindicalista, a proposta praticamente cobre a inflação no período, estimada em 20,7%. Os servidores também fazem criticas às políticas de ajuste fiscal e de privilégio aos banqueiros implementadas pelo governo.

Na próxima terça, os servidores vão se reunir a partir das 9h30, na entrada do prédio do Ministério da Saúde, em Natal, para realizar a primeira atividade de greve. Segundo informações do Sintsef, a primeira reunião do comando de greve ocorrerá na próxima segunda-feira, a partir das 14 horas, na sede do sindicato, também em Natal.

Funcionários da administração federal se unem a outras categorias em greve

O servidor público federal do RN se uniu a outros trabalhadores que paralisaram suas atividades nas três esferas do funcionalismo público desde o início do ano.

Os servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) paralisaram suas atividades o dia 25 de maio e ainda aguardam o cumprimento da pauta de reivindicações firmada com o Governo do Estado. Os docentes e técnicos-administrativos aguardam um realinhamento salarial de 57,53 %.

Na esfera federal, a crise na educação também chegou ao cenário potiguar. Acompanhando a decisão de diversas instituições, servidores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) deflagraram greve no dia 28 de maio, reivindicando reajuste salarial, reestruturação da carreira e aumento de investimentos nas instituições públicas. Os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), do campus de Mossoró, também já estão em greve.

Os servidores da Justiça Federal, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) também paralisaram suas atividades desde o dia 15 de junho. As categorias cobram um reajuste salarial que cubra a defasagem de 70%, além de melhores condições de trabalho.

Na saúde estadual, os servidores vinculados ao Sindicato dos Servidores da Saúde do RN (Sindsaúde/RN) também cruzaram os braços no dia 11 de junho. Os trabalhadores reivindicam a equiparação no salário entre funcionários de diferentes tipos de unidades de saúde.

Ainda completam a extensa lista de paralisações, os servidores municipais de Mossoró, várias categorias do serviço público de Natal e trabalhadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que aderiram ao movimento nacional da categoria, e cruzaram os braços desde 7 de julho.


  Redação do
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