quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

O AVANÇO DA DENGUE

Dengue avança no Centro-Oeste, que registra 40% dos casos do país

Goiás foi o Estado com a maior incidência da doença em 2018, que chegou a 247 mil casos no pais; já Mato Grosso foi líder nas taxas de zika e chikungunya

O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, 
zika e chikungunya Pixabay

A dengue avança no Centro-Oeste, que registra 40% dos casos de todo país. De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de 2 de janeiro, a região notificou 93 mil casos prováveis da doença em 2018.

No total, o Brasil teve 247 mil casos prováveis de dengue no ano passado, cerca de 8 mil a mais que o ano anterior. Segundo a pasta, entre esses casos, 159 mil foram confirmados até o momento, o que equivale a 64% das suspeitas.

O Nordeste e o Sudeste também apresentaram elevado número de casos, sendo 66 mil e 68 mil, respectivamente.

Já as maiores taxas de incidência ocorrem no Centro-Oeste e no Nordeste, com 580 casos por 100 mil habitantes e 117 casos por 100 mil habitantes.

Goiás continua sendo o Estado com a maior incidência da doença, com 1.175 casos por 100 mil habitantes, seguida pelo Rio Grande do Norte, com 668 casos por 100 mil habitantes e, o Acre, com 669 casos por 100 mil habitantes.

A cidade de São Simão se mantém como o epicentro da dengue, com 7.084 casos por 100 mil habitantes. Em segundo lugar está Senador Canedo, com 3.526 casos por 100 mil habitantes, e, em terceiro, Aparecida de Goiânia, com 2.916 casos por 100 mil habitantes, todas em Goiás. A capital Goiânia está em quarto lugar, com 1.540 casos por 100 mil habitantes.

Diferentemente da dengue, a zika e a chikungunya apresentaram índices inferiores em 2018 em relação à 2017. Os casos prováveis de chikungunya passaram de 184 mil em 2017 para 85 mil em 2018. Segundo o Ministério, 76% desses casos foram confirmados, o que representa 65 mil casos. As mortes também diminuíram. Em 2018, foram confirmadas 36 e, em 2017, 192.

Já a zika caiu de 17 mil casos prováveis em 2017 para 8 mil em 2018. O Ministério afirma que 3.625 casos foram confirmados, equivalente a 45% do total. Houve registro de quatro mortes por zika em 2018 na Paraíba, em Alagoas, em São Paulo e em Goiás. Já em 2017, apenas uma em Rondônia.


Em 2018, 1.058 gestantes registraram que tinham zika. Segundo o Ministério, 420 casos já foram confirmados. A doença causa microcefalia em fetos.

Sudeste tem maior incidência de zika e chikungunya

Em 2018, o Sudeste foi a região que apresentou a maior incidência de zika e chikungunya do país. No caso da chikungunya, foram 51 mil notificações, o que equivale a 60% de todo os casos do Brasil. Já em relação à zika, houve 2.969 registros, o que representa 40% dos casos. O Nordeste, que sofreu surto da doença em 2015, aparece em segundo lugar com 2.301 casos.

Mas é o Estado de Mato Grosso, na região Centro-Oeste, que apresenta a maior incidência de ambas as doenças. A taxa da chikungunya é de 386 casos por 100 mil habitantes e a de zika, 16 por 100 mil habitantes

Outros Estados com alta incidência de chikungunya são Rio de Janeiro, com 220 casos por 100 mil habitantes, e Pará, com 93 casos por 100 mil habitantes. Em relação à zika, figuram o Rio Grande do Norte, com 15 casos por 100 mil habitantes, e o Tocantins, com 19 casos por 100 mil habitantes.

As cidades líderes em chikungunya são Santo Antônio de Pádua (RJ), com 2.112 casos por 100 mil habitantes, Coronel Fabriciano (MG), com 4.612 casos por 100 mil habitantes, e Campos dos Goytacazes (RJ), com 1.375 casos por 100 mil habitantes.

Já os municípios com maior incidência de zika permanecem sendo Pé de Serra (BA), com 1.161 casos por 100 mil habitantes, Niterói (RJ), com 58 casos por 100 mil habitantes, e Cuiabá (MT), com 34 casos por 100 mil habitantes. Já São Gonçalo (RJ) figura em quarto lugar tanto em relação à incidência de chikungunya quanto de zika.



Por
Deborah Giannini, do R7
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