segunda-feira, 2 de março de 2015

MAIS UMA GREVE NO RN

Vigilantes do RN iniciam greve e fecham bancos

70% dos vigilantes aderiram à greve no Rio Grande do Norte.

Ricardo Júnior/Nominuto
Usuários que estiveram no local foram impedidos de entrar 
na agência devido a greve dos Vigilantes.
Os vigilantes patrimoniais do RN decidiram cruzar os braços a partir de hoje (2). A decisão foi aprovada, por unanimidade, na ultima quarta-feira (25) durante assembleia da categoria. O objetivo é garantir a pauta de reivindicações em negociação com os patrões.

Entre as exigências, os trabalhadores querem 12% de reajuste salarial e R$ 15 de vale alimentação. Em contrapartida, os empresários ofereceram um vale alimentação no valor de R$ 4 para o ano de 2017, e um aumento de 6,23% nos salários, índice abaixo da inflação.

No Rio Grande do Norte, 70% dos vigilantes aderiram à greve. Ainda não existe data para uma nova negociação entre o Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes (Sindsegur) e empregadores. “A greve é por tempo indeterminado até que os patrões ofereçam uma proposta decente para nossa categoria”, afirma Francisco Benedito, coordenador geral do Sindsegur.


Outra reivindicação do sindicato é por melhores condições de trabalho. Segundo o Francisco Benedito, muitos vigilantes trabalham em situações preocupantes, com coletes à prova de balas vencidos e armas sem manutenção.

Com a paralisação, diversos serviços são prejudicados, principalmente bancos e postos bancários. O atendimento ao publico dos bancos está paralisado, apenas algumas agências ainda estão com os serviços de autoatendimento funcionando. “Sem segurança, os carros-fortes deixam de abastecer os caixas eletrônicos dos bancos”, comenta Francisco Benedito.

A reportagem do Nominuto.com esteve na manhã de hoje (2) na agência do Banco do Brasil do Centro Administrativo, na zona Sul de Natal. No local, muitos usuários chegaram para realizar transações bancárias e foram barrados pelos vigilantes. “Eu tentei entrar para fazer um depósito no caixa eletrônico, mas o segurança não me deixou entrar. Ele disse que estava sendo realizada uma greve dos vigilantes e que por isso os funcionários da agência não se sentiam seguros para trabalhar”, explica o funcionário público, Gilvan Azevedo.

Um dos grevistas que estava no local também conversou com a equipe do Nominuto.com e justificou a paralisação. “Nós não estamos impedindo a população de entrar. Estamos em mobilização para que nossa categoria não trabalhe. O problema é que sem segurança os funcionários da agência ficam com medo de trabalhar”, comenta Alessandro Lourenço, vigilante e representante do Sindsegur.


Por
Cintia da Hora e Rafael Araújo


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