sexta-feira, 29 de agosto de 2014

DIA DE COMBATE AO FUMO

Conscientização sobre fumo passivo ganha força no Dia de Combate ao Fumo

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado hoje (29), a conscientização sobre os males do fumo passivo ganha força após pesquisas recentes sobre o tema. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o fumo é responsável por mais de 200 mil mortes por ano no Brasil. Doenças respiratórias e cardiovasculares são as principais enfermidades causadas pelo cigarro e, em muitos casos, as vítimas sequer são fumantes.

Imagem/blog naserra
Estudo feito por pesquisadores da Universidade de York, no Reino Unido, e divulgado no mês passado mostra que partículas da fumaça do tabaco no ambiente podem causar problemas de saúde e até câncer em não fumantes. As novas constatações lançam luz sobre a questão e demandam campanhas específicas sobre o assunto, de acordo com o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Daniel Knupp.

“Hoje, a imagem geral do fumo na sociedade é mais negativa, mesmo os não fumantes têm conhecimento da dimensão do malefício do cigarro no convívio com o fumante, mas não uma dimensão clara da magnitude desse risco”, comentou Knupp. “É importante que os não fumantes tenham ciência de que a incidência de certas doenças pode ser tão elevada para eles quanto para o próprio fumante e tenham autonomia para cobrar o direito de um ambiente livre de tabaco”, disse o médico.

Para a diretora clínica do Centro Paulista de Oncologia (CPO), Mariana Laloni, o que surpreendeu nos dados da pesquisa foi o fato de que mesmo em casas de não fumantes há um grau de substâncias tóxicas oriundas do cigarro capaz de causar câncer. “Já sabemos que o maior prejudicado é o fumante e já há vários estudos que mostram o impacto do efeito do tabaco para o fumante passivo no mesmo ambiente [do fumante]. Mas esse estudo mostra que a fumaça exalada dos fumantes persiste no ambiente e aumenta o risco de doenças para não fumantes”, comentou Mariana.

Uma divulgação maior de informações sobre o assunto, segundo ela, pode contribuir para uma atitude mais responsável por parte de fumantes em locais públicos e privados.

A coordenadora de Vigilância de Agravo e de Doenças não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explicou que as ações em curso para inibir o fumo em locais fechados têm obtido resultados significativos na queda da prevalência do fumo passivo.

“Já verificamos uma redução do fumo passivo no domicílio, de 12,7% [em 2009] para 10,2% [em 2012]. No local de trabalho, caiu de 12,1% para 9,8%”, acrescentou. Os dados são do estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2013.

A regulamentação da Lei Antifumo Nacional, cujas regras passam a valer a partir de 2 de dezembro, terá impacto ainda maior na queda do número de não fumantes, que hoje são obrigados a inalar fumaça de cigarro. Entre os pontos mais relevantes está a proibição do fumo em locais de uso coletivo, públicos ou privados (como hall e corredores de condomínio, restaurantes e clubes, mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo). A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda.

“Além disso, o decreto prevê que o espaço de advertência nos maços seja ampliado em 30%. Já temos 100% no espaço frontal, 100% na lateral e após 2015 teremos mais 30% no espaço dos maços”, lembrou Deborah.

*Agência Brasil

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VALEU, MARTINS E REGIÃO

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Salário Mínimo para 2015

Proposta orçamentária prevê Salário Mínimo de R$ 788,06 a partir de janeiro de 2015

Imagem/ blog naserra
A partir de 1º de janeiro de 2015, o salário mínimo deve ser R$ 788,06, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) 2015. Um reajuste de 8,8%.

O anúncio foi feito hoje (29) pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, depois de entregar a proposta ao presidente o Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ministra antecipou que o texto prioriza investimentos em saúde, educação combate à pobreza e infraestrutura.

A peça orçamentária traz uma mensagem da presidenta Dilma Rousseff com um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas.

Pela Constituição, o prazo de entrega do projeto pelo Executivo termina no dia 31 de agosto. Mas, com a expectativa de conclusão da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as metas e prioridades da administração pública federal, só na semana que vem, durante o esforço concentrado, o governo se antecipou. A LDO deveria orientar a elaboração da peça orçamentária.

O Orçamento Geral da União (OGU) é formado pelo orçamento fiscal, da seguridade e pelo orçamento de investimento das empresas estatais federais. A Constituição determina que a proposta seja votada e aprovada até o dia 22 de dezembro.

No projeto de lei, também consta a estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5%, no próximo ano.

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ficou em 3% (R$ 5,756 trilhões).

O governo estima que o superávit primário para o setor público consolidado será R$ 143,3 bilhões, valor que corresponde a 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Com o abatimentos, o superávit primário vai para R$ 114,7 bilhões, correspondentes a 2% do PIB.

O superávit primário é a poupança para pagar os juros da dívida que o governo seus credores. Na medida em que o país consegue alcançar as metas de superávits primários, tem condições de pagar dividas.


Agência Brasil


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MAIS PESQUISAS

Nova pesquisa coloca Marina na ‘cola’ de Dilma

Brasília (AE) - A pesquisa MDA, divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), apontou que a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, está em segundo turno na corrida ao Palácio do Planalto. A presidente Dilma Rousseff está em primeiro lugar, com 34%, e Marina, 28%. O candidato do PSDB, Aécio Neves, alcançou 16%. Em comparação com a pesquisa anterior, Dilma perdeu dois pontos e o candidato tucano foi o mais prejudicado com a entrada de Marina na disputa. Perdeu seis.

Thiago Bernardes
Enquanto Dilma cai dois pontos e Aécio seis, Marina aparece com 28% das intenções de voto

No confronto do segundo turno, Marina vence Dilma por 44% contra 38%. Numa disputa entre Dilma e Aécio, a presidente se reelege com 43% e o tucano, 33%. Numa disputa entre Marina e Aécio, a candidata do PSB registra 49% e Aécio, 25%. O MDA divulgou seus resultados com uma casa decimal. O Estado arredondou o resultados, pois as casas decimais sugerem uma precisão que nenhuma pesquisa de intenção de voto tem. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 24 unidades da federação das cinco regiões, entre os dias 21 e 24 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. 

O resultado é semelhante ao registrado na pesquisa Ibope, feita a pedido do Estado e da TV Globo. Na sondagem, Marina abriu 10 pontos porcentuais no primeiro turno em relação ao terceiro colocado, o tucano Aécio Neves, 29% a 19%. A pesquisa apontou ainda que 78,2% dos entrevistados afirmaram acreditar que a comoção em torno da morte de Eduardo Campos poderá influenciar na decisão do voto.

Considerado um fenômeno eleitoral maior do que na eleição passada, Marina foi entrevistada ontem no Jornal Nacional. Questionada sobre as denúncias de irregularidades na contratação do avião que caiu em Santos, ela disse que como vice de Eduardo Campos, não tinha informação de qualquer irregularidade envolvendo a contratação da aeronave utilizada na campanha. “Nós tínhamos informação de que era um empréstimo e que seria feito o ressarcimento no prazo legal”, disse. Segundo Marina, o ressarcimento seria feito ao fim da campanha, pelo comitê financeiro do então candidato.

Perguntada se a postura não contraria seu discurso de rigor ético, Marina disse que não. “Não uso dois pesos e duas medidas, a métrica que uso com meus adversários é a mesma que uso comigo”, disse, ao argumentar que não pretende “tangenciar ou se livrar do problema” e sim enfrentar para que a sociedade possa ter acesso a todas as informações envolvendo o caso. Ela disse esperar que o possível uso de empresários como laranjas seja investigado com rigor.



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