terça-feira, 6 de março de 2012

RN NO COMBATE À POBREZA

RN ganha programa de combate à pobreza


O governo federal investirá R$ 650 milhões, este ano, em ações do Plano Brasil Sem Miséria no Rio Grande do Norte, anunciou ontem a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ao participar do lançamento do programa RN Mais Justo, com a governadora, Rosalba Ciarlini. A meta da parceria entre a União e o estado é alcançar as 405 mil pessoas mais vulneráveis. Tereza Campello destacou ainda a importância da participação dos prefeitos para alcançar a meta. Ela permitirá identificar e incluir no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal as 405 mil pessoas (12,8% da população potiguar) que vivem em situação de extrema pobreza no RN, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O RN Mais Justo é a contribuição do governo estadual para ajudar a superar a extrema pobreza nos municípios potiguares, disse Rosalba Ciarlini. Segundo ela, a parceria com o Brasil Sem Miséria deverá fazer com que o estado seja o primeiro do país a universalizar o acesso à água. "Daremos adeus aos carros-pipa."

O RN Mais Justo é estruturado nos mesmos moldes do Brasil Sem Miséria. Ele prevê ações complementares de transferência de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos de qualidade em 167 municípios até 2014. Este ano, o plano vai atender 25 cidades das regiões do Alto e Médio Oeste, com base em critérios técnicos. Na primeira etapa, serão atendidas 42 mil pessoas.

Para elaborar a lista das cidades mais vulneráveis, o governo estadual cruzou indicadores sociais como taxa de analfabetismo, Ideb, mortalidade infantil, saneamento básico e percentual de extremamente pobres para definir os locais onde o programa será desenvolvido de forma integrada com o Brasil Sem Miséria. Em 2013, o plano será ampliado para a região metropolitana de Natal, Litoral Norte, Agreste, Potengi, Trairi e Litoral Sul. As últimas regiões a receberem o programa serão Seridó e Vale do Açu, consideradas de menor vulnerabilidade.

Fonte:  Tribuna do Norte

Nenhum comentário:

Postar um comentário