sexta-feira, 2 de março de 2012

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Arrecadação aumenta em janeiro


Brasília - A arrecadação líquida da Previdência Social em janeiro  foi a melhor de toda a série histórica dos meses de janeiro, apresentando um aumento de 8,4% em relação ao mesmo período de 2011. Passou de R$ 18 bilhões para R$ 19,6 bilhões. Segundo o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, esse resultado positivo tem três componentes importantes: o crescimento econômico que está acima da média internacional; a formalização; e a redução da sonegação.
Nicolas Gomes
Garibaldi Filho destaca esforço do Governo para melhorar o desempenho e as contas da previdênciaGaribaldi Filho destaca esforço do Governo para melhorar o desempenho e as contas da previdência

Em relação à previdência urbana, o saldo entre arrecadação e pagamento de benefícios no setor em janeiro foi de R$ 1,8 bilhão. Em relação a janeiro de 2011, houve um crescimento de 60,5%. Desde 2001, esse foi o melhor resultado do mês de janeiro do setor urbano, registrando uma arrecadação líquida de R$ 19,2 bilhões e despesas com pagamento de benefícios de R$ 17,4 bilhões. 

O resultado leva em conta o pagamento de sentenças judiciais e a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor urbano registra superávit de R$ 21,6 bilhões. A arrecadação soma R$ 248,5 bilhões e a despesa, R$ 226,9 bilhões.

A arrecadação líquida rural foi de R$ 387,1 milhões, queda de 2% em relação a janeiro do ano passado, quando foram arrecadados R$ 395,2 milhões. Já a despesa com pagamento de benefícios foi de R$ 5,2 bilhões, aumento de 10,1% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram gastos R$ 4,7 bilhões. O secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, atribuiu o incremento na despesa ao aumento real no valor do salário mínimo. "Como quase a totalidade dos benefícios rurais é de um salário mínimo, o impacto é mais forte nesse setor", destacou. A diferença entre arrecadação e despesa gerou necessidade de financiamento para o setor de R$ 4,8 bilhões - 11,2% a mais do que no mesmo mês do ano passado.

No resultado agregado (urbano e rural) de janeiro, a Previdência Social registrou uma necessidade de financiamento de R$ 3 bilhões, uma redução de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado. "Havia uma expectativa de um pequeno crescimento na necessidade de financiamento global em função do reajuste do salário mínimo, que ampliou o déficit do setor rural. Porém, o aumento no superávit urbano compensou esse maior déficit do rural", avaliou Leonardo Rolim. 

No acumulado dos últimos 12 meses, foi registrada uma arrecadação líquida de R$ 254 bilhões. A despesa com benefícios somou R$ 290,5 bilhões, gerando uma necessidade de financiamento de R$ 36,5 bilhões.
Fonte: Tribuna do Norte

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